Raquel Montero

Raquel Montero

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Venha sábado para o Panelaço!





Pessoal, o panelaço de ontem teve muito mais pessoas. Enchemos a Câmara e pacificamente protestamos. Veja notícias abaixo.
Fizemos um velório simbolizando a ética que nossos vereadores enterraram em razão dos atos que vêm praticando, e assim, o enterro dos próprios vereadores que agindo sem ética não podem representar o povo.
Tentamos ler mais uma carta de protesto na tribuna, porém, por votação unânime dos vereadores e num ato de total repressão ao movimento popular, não foi permitida a leitura. Não querem críticas, não querem avaliações, não querem correções, não querem DEMOCRACIA!
E mais este ato autoritário e ditatorial foi sucedido por intimidações de comissionados e seguranças particulares de nossos vereadores. Homens altos e fortes que disseram em tom baixo, perto de nós, que “éramos muitos, mais ainda assim perderíamos para eles (numa briga)”.  Olhem o absurdo da situação. Fomos lá para dialogar com os que foram eleitos para serem nossos representantes e estes mesmos representantes mandam “capangas” para nos amedrontar e fazer esmorecer o movimento.
Mas convictos da justiça da causa que defendemos, não reagimos às provocações. Só aquele que não acredita em seu argumento ou não tem argumento, pensa em violência para resolver os conflitos.
Todos estes atos, ressalta-se, vis, só fazem confirmar o pensamento de que os atuais vereadores não nos representam, não merecem aumento nos subsídios e nem mais 07 cadeiras na Câmra e por isso continuaremos os panelaços.
Então, em mais este momento, é preciso a participação de todos que concordam com a revogação dos aumentos, do salário dos vereadores e do aumento no número de vereadores, comparecendo neste sábado, 14/04, às 10hrs, na Esplanada do Teatro Pedro II, chamando e levando mais companheiros e divulgando o movimento.
É preciso agir!
Se vcs ficaram indignados com o aumento dos subsídios dos vereadores e do número de vereadores, bem como com os comportamentos ditatoriais de nossos vereadores, esse é o momento ideal para expressar a indignação.
Contribua, faça, compareça, divulgue!

Raquel Bencsik Montero




12/04/2012 22h10 - Atualizado em 13/04/2012 07h33



Manifestantes fazem “enterro da ética” em frente à Câmara de Ribeirão 

Grupo pregou 27 cruzes e levou caixões ao Legislativo municipal.
Movimento protesta contra aumento nos salários dos parlamentares.

Leandro MataDo G1 em Ribeirão e Franca
1 comentário
O movimento do panelaço protestou nesta quinta-feira (12) pela quinta vez contra o aumento de quase 40% no salário dos vereadores de Ribeirão Preto (SP) para a próxima legislatura. Com cartazes, cruzes e caixões confeccionados eles realizaram um “enterro da ética” em frente ao Legislativo Municipal.
Aproximadamente 60 manifestantes pregaram 27 cruzes em frente à Câmara da cidade – 16 de cor preta representando quem votou pelo reajuste salarial, quatro vermelhas contra os parlamentares que não votaram e sete brancas simbolizando os vereadores a mais que a casa terá no ano que vem, após a aprovação do aumento no número de cadeiras. Um músico tocou a marcha fúnebre com um trompete.
Movimento realiza 'enterro da ética' no jardim da Câmara de Ribeirão Preto, SP (Foto: Leandro Mata/G1)Movimento realiza 'enterro da ética' no jardim da
Câmara de Ribeirão Preto (Foto: Leandro Mata/G1)
Um dos organizadores do manifesto, Giorgi Denner, afirmou que está confeccionando um documento com a história dos parlamentares para entregar na base eleitoral de cada um. “Logo logo nós vamos montar uma cartilha para mostrar a vida de cada um dos vereadores”, disse.
Após protestarem em frente ao Legislativo, o grupo continuou a manifestação dentro do plenário. A sessão chegou a ser suspensa por uma hora. Na volta o presidente da Casa Cícero Gomes da Silva (PMDB) leu um posicionamento da Câmara em relação ao reajuste nos ordenados.
Na carta, Cícero informou que o Legislativo de Ribeirão Preto – de acordo com a Lei Orgânica do Município e com a Constituição Federal – tinha a obrigação de estipular o subsídio dos vereadores para a próxima legislatura, além de ter o direito de fixar os rendimentos dos parlamentares em 75% do valor pago aos deputados estaduais, o que elevaria o salário para R$ 15 mil.
O presidente da Casa, no entanto, alegou que a Câmara optou pela economia, reajustando os ordenados dos parlamentares de R$ 9,2 mil para R$ 12,9 mil – quase 40% - para o próximo mandato. O aumento foi calculado levando em conta o reajuste dado aos servidores municipais de 6,5%, referente à defasagem dos rendimentos diante da inflação. Eles consideraram a perda salarial dos últimos cinco anos que o cargo ficou sem aumento – o último ocorreu em 2007.
Bate-boca
Após ler a carta, Cícero Gomes mandou chamar o professor de história Jonas Paschoalick, de 30 anos, à mesa da presidência. Com os microfones desligados, os dois discutiram. Paschoalick queria usar a tribuna da casa para pedir que os vereadores revogassem o aumento e chegou a protocolar o pedido de uso da palavra na Câmara.
“Quando você tem vereadores assim como Cícero, há 35 anos, isso mostra que a Câmara não é democrática. Essa não é a casa do povo, eles não nos representam. Esse movimento vai ganhar as ruas. Sábado às 10h em frente ao (Theatro) Pedro II nós vamos reivindicar pela ética e pelos valores políticos”, afirmou Paschoalick.
Cícero deixou a Câmara por uma porta aos fundos do plenário e não falou com a imprensa.

12/04/2012 - 21h15

Manifestantes pedem democracia e fazem 6º protesto na Câmara de Ribeirão

PUBLICIDADE
GABRIELA YAMADA
DE RIBEIRÃO PRETO

Atualizado às 21h18.
A sessão da Câmara em Ribeirão Preto (313 km de SP) recebeu na noite desta quinta-feira o sexto protesto em 16 dias contra o aumento salarial dos vereadores.
Liderado pelo Movimento Panelaço, grupo criado a partir das redes sociais, a manifestação lotou o Legislativo.
O protesto teve momentos tensos, principalmente após o professor de história Jonas Paschoalick, 30, representante do grupo, ter seu pedido negado para falar na tribuna
Silva Júnior/Folhapress
Manifestantes fazem protesto simbolizando o "enterro da ética" na política de Ribeirão em frente à Câmara
Manifestantes fazem protesto simbolizando o "enterro da ética" na política de Ribeirão em frente à Câmara
Após a rejeição do pedido, Paschoalick foi cobrar explicações do presidente da Câmara, Cícero Gomes (PMDB). Nesse momento, ele discutiu com o vereador enquanto manifestantes gritavam "democracia", empunhando cartazes de críticas aos vereadores.
A discussão ocorreu enquanto a vereadora Gláucia Berenice (PSDB) estava na tribuna. Ela foi impedida de falar devido à manifestação.
Apesar dos protestos, Cícero reiterou nesta quinta-feira que não vai voltar atrás no aumento dos salários.
Por isso, segundo Paschoalick, o grupo vai buscar agora apoio popular nas ruas da cidade. "A população nos apoia", disse.
SEM SOM
Durante os protestos, a TV Câmara transmitiu imagens da manifestação, mas enquanto Cícero e Paschoalick discutiam não havia som.
Enquanto ocorria o protesto, um funcionário da Câmara filmou os manifestantes, seguindo orientação de outro servidor da Casa.
Na única vez que Paschoalick falou na tribuna, na terça-feira passada (3), ele leu um manifesto de repúdio aos vereadores e classificou de "coronelista" a gestão de Cícero.
Desde 27 de março, o Movimento Panelaço tem acompanhado todas as sessões do Legislativo. Isso ocorreu após os vereadores aumentarem em 39,8% os seus salários, que vão de R$ 9.288,04 para R$ 12,9 mil na legislatura 2013-16.




exta, 13 de Abril de 2012 - 09h29 ( Atualizado em 13/04/2012 - 10h23 )

Cruzes, gritos e bate boca marcam sessão do Legislativo

Movimento do panelaço faz barulho para cobrar respostas dos vereadores

Monize Zampieri
Tamanho da LetraA-A+
A Câmara foi palco de uma sessão atípica e sem controle, na noite de ontem (12). Após realizar um enterro simbólico da ética, em frente à Casa de Leis, utilizando cruzes, o movimento do panelaço voltou ao plenário pela quinta vez consecutiva para protestar contra o reajuste de quase 40% no subsídio dos vereadores para a próxima legislatura e a falta de uma "resposta moral" às manifestações.
Munidos de cartazes, faixas e apitos, os cerca de cem protestantes fizeram coro em gritos de repúdio e vaias aos vereadores que, representados pelo presidente Cícero Gomes (PMDB), argumentaram o aumento com artigos da Constituição Federal e Lei Orgânica do Município.
Insatisfeitos com a justificativa, o grupo programa uma mobilização para amanhã, às 10h, em frente ao Theatro Pedro II. Fora dos sites de relacionamento, a proposta é atrair um número ainda maior de munícipes às sessões e, por meio de pressão, conseguir a revogação do reajuste.
O professor Jonas Paschoalick, um dos representantes dos manifestantes, chegou a bater boca com o presidente da Câmara, sob os olhos atentos de guardas municipais, policiais à paisana e assessores.
"Entendemos que essa não é a casa do povo e que esses vereadores não nos representam, pois não temos voz aqui", lamentou.
Com o objetivo de desgastar a imagem dos vereadores, que devem disputar as eleições municipais de outubro, o grupo não pensa em encerrar os atos e já cogita outros meios de efetivar o "movimento não reeleja". "Estamos pensando em uma cartilha com informações sobre a vida financeira desses vereadores e distribuir nas bases eleitorais", disse Giorgi Denner.
Depois de se ausentarem do plenário por uma hora para discussão, os vereadores, mais uma vez, participaram de uma sessão relâmpago ao som de gritos, como "Tá faltando ética", "Acabou o seu recreio", "A luta continua, sábado na rua", "Aqui é compromisso, vem mostrar serviço", "Democracia não é covardia" e "Esse silêncio eu não mereço, o enterro é só o começo".
Cícero e manifestante batem boca
O presidente da Câmara, Cícero Gomes (PMDB), e um dos representantes do Movimento do Panelaço, Jonas Paschoalick, discutiram ontem no plenário. O chefe do Legislativo não autorizou o protestante a fazer uso da palavra na tribuna, apesar de ter protocolado solicitação ontem.
A tensa discussão ocorreu no momento em que a vereadora Gláucia Berenice (PSDB) fazia uso da palavra em meio a gritos de repúdio. A falta de controle da situação fez com o presidente da Câmara encerra-se a sessão repentinamente, sem que a parlamentar terminasse seu discurso.
Nos minutos seguintes em que permaneceram no plenário da Câmara, devido ao tempo regimental da sessão, os vereadores continuaram a ouvir vaias e berros de protesto dos cerca de cem protestantes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário