Raquel Montero

Raquel Montero

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Vereadora Viviane Alexandre não soube responder requerimento da causa animal




 No sentido de obter informações sobre políticas públicas para os animais de Ribeirão Preto, foi protocolado no dia 16/04/2015, por moradores de Ribeirão, com base na lei de acesso a informação (Lei federal nº 12.527/2011), requerimento destinado à vereadora Viviane Alexandre, tendo em vista ser a causa animal uma das bandeiras que essa vereadora levanta e ela mesma se intitular "protetora dos animais".

No entanto, o prazo legal para responder ao requerimento terminou e Viviane Alexandre não soube responder aos questionamentos feitos a ela, ressalta-se, simples e básicos questionamentos, como pode ser visto no requerimento abaixo, e assim, não respondeu ao requerimento.

Dessa forma, a conduta da vereadora afronta e fere gravemente a legislação, uma vez que a lei  determina o dever de dar resposta a requerimento recebido de qualquer pessoa pelo agente público, sob pena de responsabilidade com penalidade ao agente público omisso na prestação de informações.

Diante da conduta ilegal da vereadora o caso será enviado à Presidência da Câmara de Vereadores de Ribeirão, para que tome conhecimento da ocorrência e verifique a possibilidade de instauração de procedimento para averiguar quebra de decoro parlamentar por parte da vereadora, e, assim, por conseguinte, sua cassação.

No mesmo sentido o caso será encaminhado para o Ministério Público para que, como fiscal da lei, tome conhecimento do descumprimento da lei por parte da vereadora e proceda às providências legais pertinentes.

Estamos providenciado a elaboração das petições contendo as denúncias que serão destinadas à Presidência da Câmara de Vereadores de Ribeirão e ao Ministério Público. Quem quiser participar deste ato de cidadania e assinar as petições, é só mandar um e-mail para raquelbmontero@gmail.com

Aproveitando a oportunidade, analisemos mais uma vez, demais outros comportamentos da vereadora Viviane Alexandre. Veja em alguns exemplos como vota a vereadora Viviane Alexandre;

·               votou contra a revogação do IPTU de 2013;

·               não foi a favor de uma Comissão Especial de Estudos (CEE) para apurar irregularidades no Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão Preto (DAERP);

·               votou a favor de conceder título de cidadania para Ivan Sartori, pessoa denunciada à Corte Interamericana de Direitos Humanos sob acusações de ter desrespeitado a lei e direitos humanos;
·               estava presente na sessão mas não votou acerca do projeto de lei que pretendia estabelecer a obrigatoriedade de divulgação e transparência dos gastos com campanha publicitária contratadas pelo Executivo municipal. Entre votar “sim” ou “não” a vereadora simplesmente não votou;

·               votou a favor de moção de apoio à Proposta de Emenda à Constituição Federal (PEC), de nº 37 de 2.011. Essa PEC retira o poder de investigação de várias entidades e instituições, tais como Ministério Público, Tribunal de Contas, Comissões Parlamentares de Inquérito, Receita Federal. É conhecida popularmente como “PEC da impunidade”;

·               concedeu título de honraria a Celso Portioli (o que fez Celso Portioli para Ribeirão para receber tal título, vereadora?

  O voto dos vereadores diz muito sobre o caráter e a atuação deles. Cuidado. Analise atentamente o comportamento dos vereadores e das vereadoras. Verifique se a campanha, as promessas e os discursos estão coerentes com os atos da(o) parlamentar. O voto das(os) parlamentares esclarece se eles estão do lado do povo ou de interesses espúrios. Faça você, eleitor e eleitora, com que seu voto seja dado sempre a quem está do lado do povo. Não compactue com interesses espúrios.

  Raquel Montero






quinta-feira, 28 de maio de 2015

Reunião na Associação de Moradores do Complexo do Mirante

   Essa semana ocorreu mais uma reunião mensal da Associação de Moradores do Complexo do Mirante, que abrange os bairros Portal do Alto, Arlindo Laguna, Lacerda Chaves e Jamil Seme Cury. Nesta oportunidade fui convidada pela Associação para falar de Reforma Política com os moradores. Na mesma ocasião o Chefe da Fiscalização Geral da Prefeitura de Ribeirão, Oswaldo Braga, também foi convidado para falar sobre as autuações em áreas institucionais daquela região. Por oportuno, parabenizei mais uma vez a Associação pela sua existência, organização e engajamento, os quais já estão repercutindo em importantes resultados para a cidade, fazendo com que essa associação seja exemplo muito positivo para demais organizações coletivas.






sexta-feira, 22 de maio de 2015

Aprovadas por unanimidade propostas que apresentei para o Regimento da Câmara de Vereadores



  É com a satisfação de dever cumprido, que informo, que a quase totalidade das propostas de minha autoria, que apresentei na Câmara de Vereadores de Ribeirão Preto para a reforma e aperfeiçoamento do Regimento Interno da Câmara, foram aprovadas por unanimidade na sessão de ontem da Câmara, 21/05/2015.

  Dessa forma, as propostas que apresentei passam a fazer parte do novo Regimento da nossa Casa municipal de leis.

  Ressalto que minha preocupação maior, nas propostas de minha autoria, foi fortalecer a democracia e os meios de participação popular nas decisões sobre políticas públicas para o município, em resumo, para fazer com que os moradores tenham mais espaço e voz para as decisões sobre os rumos da cidade.

Confira abaixo a íntegra de cada proposta que apresentei e que foram aprovadas passando a fazer parte do novo Regimento Interno da Câmara;


1. No inciso I do artigo 200, que se refere ao projeto de lei de iniciativa popular,

Art. 200 - A tramitação de projetos de lei de iniciativa popular a que se refere o artigo 41 da Lei Orgânica do Município, reger-se-á pelas seguintes normas regimentais:
I - o projeto de lei, dispondo sobre matéria de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, deverá ser subscrito por eleitores em número correspondente a, pelos menos, 5% (cinco por cento) do eleitorado das seções eleitorais correspondentes, equiparando-se a vila à cidade e o povoado, o núcleo urbano e o núcleo rural ao bairro, e poderá ser patrocinado por entidades associativas legalmente constituídas, com sede ou base territorial no Município;

Entendo que este dispositivo está em dissonância com o artigo 29, inciso XIII da CF, eis que, no citado artigo da CF a exigência é tão somente de que 5% do total do eleitorado da cidade apoie o projeto, e não de que 5% do eleitorado de cada seção eleitoral da cidade apoie o projeto. Necessário então, para dirimir eventuais conflitos, corrigir para que fique coerente com o artigo 29, inciso XIII da CF, fazendo constar então:

I - o projeto de lei, dispondo sobre matéria de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, deverá ser subscrito por eleitores em número correspondente a, pelos menos, 5% (cinco por cento) do eleitorado do Município, e poderá ser patrocinado por entidades associativas legalmente constituídas, com sede ou base territorial no Município;


NO NOVO REGIMENTO ESSA ALTERAÇÃO CONSTA NO ARTIGO 211, INCISO I;


Essa alteração corrigirá o texto, o deixando coerente com a CF e evitará que novos conflitos em torno desse artigo ocorram novamente, como foi o caso do projeto de lei de iniciativa popular para reduzir o número de vereadores de 27 para 20. Alguns vereadores alegaram na época que como o citado projeto não tinha a percentagem mínima de assinaturas por seção eleitoral de Ribeirão Preto, poderia conter vício formal de iniciativa, e assim estaria prejudicado o projeto.
Corrigindo o texto, portanto, dessa forma, não se exigirá mais que os 5% mínimos de manifestação do eleitorado ocorra em cada seção eleitoral da cidade, mas sim, 5% com relação ao total de eleitores da cidade, como determina a CF.




2. Incluir no Regimento a determinação de que todas as audiências públicas realizadas por iniciativa da Câmara de Vereadores, só possam ocorrer a partir das 18h30m, e durante a semana. Isso porque a maior parte da população encerra seu expediente de trabalho às 18hrs. E a indicação para que as audiências públicas ocorram durante os dias da semana é porque são dias mais fáceis de as pessoas comparecerem e, ao revés, nos finais de semana, são dias mais difíceis de elas comparecerem, por serem dias de descanso, lazer, de viagem, o que inviabilizaria a presença das pessoas.
  E para mais ampla participação, que essas audiências ocorram em lugares que tenham acessibilidade a todos e que também ocorram antecedidas de divulgação pelos meios de comunicação mais abrangentes, tais como rádio e televisão e em links específicos do sítio oficial da Câmara de Vereadores de Ribeirão Preto.
  No que se refere à antecedência de divulgação e aos meios de comunicação utilizados para a divulgação, seria pertinente, antes de criar definições no Regimento, ouvir a população através de consultas e audiências públicas, para saber quais meios são, na opinião das pessoas, mais eficazes e abrangentes para divulgar as audiências públicas, bem como qual prazo de antecedência se mostra suficiente para fazer a devida divulgação.


NO NOVO REGIMENTO ESSA ALTERAÇÃO CONSTA NO ARTIGO 245;


As propostas foram apresentadas em abril de 2.013, na Comissão Especial de Estudos da Câmara de Vereadores de Ribeirão que fez a revisão do Regimento Interno da Câmara.

   A democracia e a participação popular ficaram fortalecidas nessas propostas.


   Raquel Montero










terça-feira, 19 de maio de 2015

A ampliação do aeroporto Leite Lopes decola ou não?

Foto: Silva Junior/Folhapress


A ampliação do aeroporto Leite Lopes decola ou não?

As seguintes informações respondem essa pergunta.

Recentemente foi divulgado por veículo de comunicação, jornal A Cidade, que A Secretaria da Aviação Civil da Presidência da República (SAC) confirmou ontem (na notícia, ontem corresponde a 09/04/2015)  que o governo federal mantém o investimento de R$ 346,7 milhões, como também prevê para setembro o lançamento do edital pelo RDC (Regime Diferenciado de Contratações) para dar o pontapé nas obras de internacionalização do aeroporto Leite Lopes. O anunciou foi feito pelo ministro-chefe da Aviação Civil, Eliseu Padilha (PMDB), que recebeu em Brasília uma comitiva de autoridades de Ribeirão. O grupo recepcionado era formado por 13 vereadores, deputados estaduais e federais, além de entidades de classe.

Também dizia a notícia que Dirigentes de entidades de classe, que integraram a comitiva, comemoraram o desfecho e veem uma luz no fim do túnel em relação à novela envolvendo as obras de internacionalização do aeroporto Leite Lopes. Para o diretor-titular do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Guilherme Feitosa, internacionalizar o Leite Lopes será um canal para o desenvolvimento regional. Além de Feitosa, também participaram da comitiva o presidente da Acirp (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto), Antonio Carlos Maçonetto, além do diretor-regional do SindusCon (Sindicato da Construção), Fernando Junqueira.

Pois bem, diante de tal anúncio, foi protocolado pedido de informações na Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, em 10/04/2015, pelo movimento social de Ribeirão Preto denominado Movimento Pró Moradia e Cidadania,o qual assessoro juridicamente.

No citado pedido de informações, após transcrever-se a aludida notícia, foram feitas as seguintes indagações;

Indago  se existe convênio supracitado ? Caso afirmativo, solicito cópia do mesmo , principalmente para conhecer a responsabilidade financeira de cada uma das partes e respectivos itens detalhadamente.

Também indago se o anunciado lançamento do edital pelo RDC vai ser feito desprezando a  existência de questionamentos judiciais feitos pelo Ministério Público Estadual contra esta ampliação ?

A Secretaria de Aviação Civil, em resposta ao requerimento, respondeu, em 27/04/2015;

 Em resposta à solicitação de Vossa senhoria, informamos que não há convênio da União com o Estado de São Paulo, nem da União com o Município de Ribeirão Preto para a ampliação do referido aeroporto. O que ocorre de fato é que tal aeroporto tem investimentos previstos para a sua ampliação no âmbito do Programa de Aviação Regional do Governo Federal. Tal processo está em fase de Anteprojeto e os investimentos estão estimados em R$ 256,49 milhões, dos quais R$ 90,33 milhões seriam destinados à desapropriação de uma área de 392.718m², a cargo do delegatário, no caso o Estado de São Paulo.

        Também se tem conhecimento de questionamentos judiciais do Ministério Público referente à ampliação do Aeroporto Leite Lopes, questão a ser resolvida pelo Governo do Estado de São Paulo, delegatário, antes do processo de licitação das obras, tendo em vista que o Governo Federal somente fará investimentos do Programa de Aviação Regional em aeródromos livres e desembaraçados.

Nesse contexto, tendo em vista que o Ministério Público fez os mencionados questionamentos judiciais em ação civil pública, no sentido de impugnar a ampliação do aeroporto por diversas razões de ordem social, técnica, jurídica e legal, e que tal ação civil ainda tramita no Judiciário e enquanto tramita a ampliação não pode acontecer, já que o Governo Federal somente fará investimentos do Programa de Aviação Regional em aeródromos livres e desembaraçado, como respondeu a própria Secretaria de Aviação Civil, a ampliação irá mesmo começar este ano? A ampliação decola no aeroporto no Leite Lopes ou não? Pelo que respondeu a SAC, não decola não.

As informações contrariam a boa nova dos representantes de classe ouvidos na notícia divulgada e que se manifestaram favoráveis pela ampliação do aeroporto apesar dos questionamentos judiciais feitos pelo Ministério Público na ação civil pública que tramita no Judiciário e que foram feitos no sentido de impugnar a ampliação do aeroporto por razões de ordem técnica, legal, jurídica e social. Eu não lamento essa contrariedade já que as impugnações feitas pelo Ministério Público se coadunam com a defesa do interesse público e é este que deve prevalecer, sempre.


Raquel Montero 

quinta-feira, 14 de maio de 2015

No site do PT de Ribeirão, artigo sobre o Jardim Canadá

   No site do PT de Ribeirão, artigo que escrevi sobre os muros que estão sendo construídos nas ruas do Jardim Canadá, na tentativa de transformar o bairro em um condomínio fechado. Aproveito e convido mais uma vez tod@s a conhecerem o site do PT de Ribeirão;

ARTIGOS / RAQUEL MONTERO

NO JARDIM CANADÁ, O RIDÍCULO DO INDIVIDUALISMO

  
No Jardim Canadá, o ridículo do individualismo
(foto Taiga Casarine, G1)
Escreveu Karl Marx e Friederich Engels que “o livre desenvolvimento de cada um é a condição para o livre desenvolvimento de todos”.
Essa é a máxima do verdadeiro cristão também, que segue Jesus, o Messias enviado pelo Pai para dar lições de amor à humanidade. Em uma dessas lições, Jesus chama à mesa e reparte o pão com seus iguais.
práxis, no entanto, às vezes esbarra em interesses que fazem rasgar a teoria fazendo ela restar como demagogia.
A convivência nos mostra que, ela mesma, convivência, não é fácil. A vida em sociedade nos traz muitos desafios a transpor. Ao mesmo tempo, a falta da convivência não nos propicia a evolução, porque é na própria convivência que encontramos as lições necessárias para a também necessária evolução.
Nos extremos sempre existe um ponto que separa um e outro. Este é o almejado equilíbrio, que não se constrói com exclusão, nem sem a inclusão. Eis o ensinamento com a divisão do pão, de Jesus, e a condição para o livre desenvolvimento de todos, de Marx e Engels.
Nos moldes das propostas deixados pelas três pessoas aqui citadas, para ficarmos em apenas três exemplos dos muitos deixados pela História com a mesma mensagem, o que faz uma pessoa pensar que a violência que teme será extirpada com sua própria segregação do resto da sociedade através de muros, grades, cercas, etc.? A violência do lado de fora do muro deixará de existir, simplesmente com a presença do muro?
O problema da violência se resolve com muros, guaritas, cercas e outros apetrechos produzidos pela indústria que lucra com a própria violência?
Será a violência um problema social onde todos têm o dever de contribuir para cessá-la ou será a violência um problema criado pelo próprio infrator que comete o crime e todas as demais pessoas da sociedade estão isentas de qualquer participação no fruto da sociedade?
Esticando um pouco mais o individualismo contido nesse pensamento, o que faz aquele que não pode blindar seu carro e sua casa, dentro da mesma sociedade daquele que pode blindar?
Essas reflexões me vieram à cabeça assistindo ao episódio recente promovido pelos moradores do Jardim Canadá, bairro da zona sul de Ribeirão Preto, que aprovaram parte do fechamento do bairro, com muros e guaritas, para transformá-lo em um condomínio, sob o fundamento de que estão agindo por medo da violência.
Como se não bastasse o pensamento individualista da segregação, o fato praticado pela Associação de Moradores do Jardim Canadá, aprovado por cerca de 80% dos moradores do bairro, ainda carrega vício de inconstitucionalidade, já que estão promovendo a construção de muros e guaritas em cerca de 12 ruas e 21 quarteirões do bairro, baseados em uma lei municipal (Lei Complementar Municipal nº 2462 de 2011), sendo que a competência para legislar sobre condomínios é da União, e não do Município. O Ministério Público já ajuizou ação civil pública para pleitear a demolição dos muros e das guaritas, sob o fundamento da inconstitucionalidade da lei municipal aludida.
A Associação de Moradores do Jardim Canadá, procurada pela imprensa, em nenhum momento quis se manifestar para defender seus atos.
Finalizo este artigo com uma parte da letra da música d’O Rappa, que sempre me lembro quando vejo os condomínios já construídos, e os que estão sendo construídos, pelas cidades: "as grades do condomínio são pra trazer proteção, mas também trazem a dúvida se é você que tá nessa prisão..."
Essa é a paz que eu não quero conservar pra tentar ser feliz. Repartir o pão é fazer com que todos se alimentem, e com todos alimentados não haverá esfomeados. É na falta de oportunidades que jaz a maior causa da criminalidade. É contra isso que temos que lutar, é contra isso que temos que nos unir. Muros separam, pontes unem.
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Raquel Montero - Advogada 

terça-feira, 12 de maio de 2015

No jornal Tribuna, artigo sobre o Parque Rubem Cione

  Parque Rubem Cione, projeto anunciado em 2008 e que deveria ter sido concluído em 2013. Ao invés de parque o que existe no lugar dele é uma área verde abandonada pela Administração Pública.


  Na edição de hoje, 12/05/2015, do jornal Tribuna, artigo que escrevi no blog, no dia 06/05/15, sobre o abandono no Parque Rubem Cione;

http://www.tribunaribeirao.com.br/aplicativo/no-parque-rubem-cione-jaz-o-abandono-do-governo/



No Parque Rubem Cione, jaz o abandono do Governo

Parque Rubem Cione, projeto anunciado em 2008 e que deveria ter sido concluído em 2013. Ao invés de parque o que existe no lugar dele é uma área verde abandonada pela Administração Pública.
O suposto parque fica próximo a Casa Amarela. Casarão pertencente à antiga área da Fazenda Baixadão, localizada na zona oeste de Ribeirão Pretono bairro Mário Paiva Arantes.
Ambas as áreas, Casa Amarela e Parque Rubem Cione, pertencentes ao mesmo complexo, poderiam estar, há tempos, proporcionando atividades culturais, esportivas e de lazer para várias comunidades de vários bairros da região oeste de Ribeirão. Seriam milhares de pessoas atendidas naquela região, e, por conseguinte, mais pontos de lazer, esporte e cultura ofertados pela cidade aos seus moradores. Mas não, o que impera é o abandono.
Atrás do portal imponente deveria existir um dos maiores parques de Ribeirão Preto. Mas prevaleceu o completo descaso do Poder Público, e o projeto do parque virou matagal.
O Ministério Público investiga as obras no parque. Recentemente o Ministério Público e a Cetesb fizeram uma visita técnica no local. Um termo de compromisso foi firmado com a Prefeitura. Ficou referendado o  dever da Administração Municipal finalizar as obras no lugar, transformá-lo em um parque e recuperar a área ambiental que foi degradada.
Tanto no Parque Rubem Cione quanto na Casa Amarela, obras pertencentes ao mesmo complexo, com pouco investimento financeiro,  nós, população, teríamos os benefícios que a área tem capacidade de produzir, e são muitos benefícios. Na prática, o que foi acordado pelo Governo com a comunidade, não foi executado pelo Governo. Então, de que adianta todo o projeto, toda propaganda, todas as reuniões do projeto se na prática o Município não executa o que foi acordado. Ambos são exemplos do mau funcionamento da gestão municipal.
O parque e um espaço para muitas atividades, abrangendo a de lazer, mas não só ela. É um espaço de encontro, de convivência, de cultura, de ecologia, de educação ambiental, de exposição, de articulação, de troca de idéias, notadamente quando este parque está localizado em bairros carentes das cidades. Ai, um espaço para tudo isso se faz ainda mais necessário. Extrapola a medida do conveniente para preencher o peso da necessidade.
Mas, talvez, por isso mesmo a obra esteja relegada à própria sorte. É sabido e é histórico a exclusão dos menos favorecidos financeiramente dos acessos a direitos. O Município, por vezes, exclui da cidade seus moradores através de ações mascaradas e camufladas sob o subterfúgio da ausência de possibilidades financeiras do Município. Mas se o subterfúgio não fosse verdadeiro por que o parque da zona sul (Parque Raya) existe, é bonito e funciona, e o Parque Rubem Cione não passa de um matagal há anos?
A possibilidade financeira do Município funciona melhor na zona sul ou os moradores da zona sul precisam mais de parques do que moradores de outras regiões da cidade?
De norte a sul, parques são sempre bem-vindos, e, mais do que isso, são necessários. O que estraga a receptividade é saber que enquanto uns comemoram na zona sul outros choram nas demais regiões da cidade. Uma cidade para todos, ao revés, fará com que todos possam comemorar juntos, em uma festa sem exclusão. Isso é igualdade. A mesma igualdade que faz com que o céu azul de Ribeirão, brilhante e sedutor, que parece um oceano sobre nossas cabeças, exista em toda a cidade, sobre todos os moradores. Se estamos nas ruas da zona sul ou do zona norte, olhamos para o céu, e ele está lá, do mesmo jeito, proporcionando as mesmas oportunidades de beleza, luz e inspiração a todos, sem exclusão. Basta olhar para o céu ou sentir sua energia.
Raquel Montero, advogada

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quarta-feira, 6 de maio de 2015

No Parque Rubem Cione, jaz o abandono do Governo





Parque Rubem Cione, projeto anunciado em 2008 e que deveria ter sido concluído em 2013. Ao invés de parque o que existe no lugar dele é uma área verde abandonada pela Administração Pública.

O suposto parque fica próximo a Casa Amarela. Casarão pertencente à antiga área da Fazenda Baixadão, localizada na zona oeste de Ribeirão Preto, no bairro Mário Paiva Arantes.

Ambas as áreas, Casa Amarela e Parque Rubem Cione, pertencentes ao mesmo complexo, poderiam estar, há tempos, proporcionando atividades culturais, esportivas e de lazer para várias comunidades de vários bairros da região oeste de Ribeirão. Seriam milhares de pessoas atendidas naquela região, e, por conseguinte, mais pontos de lazer, esporte e cultura ofertados pela cidade aos seus moradores. Mas não, o que impera é o abandono.

Atrás do portal imponente deveria existir um dos maiores parques de Ribeirão Preto. Mas prevaleceu o completo descaso do Poder Público, e o projeto do parque virou matagal.

O Ministério Público investiga as obras no parque. Recentemente o Ministério Público e a Cetesb fizeram uma visita técnica no local. Um termo de compromisso foi firmado com a Prefeitura. Ficou referendado o  dever da Administração Municipal finalizar as obras no lugar, transformá-lo em um parque e recuperar a área ambiental que foi degradada.

Tanto no Parque Rubem Cione quanto na Casa Amarela, obras pertencentes ao mesmo complexo, com pouco investimento financeiro,  nós, população, teríamos os benefícios que a área tem capacidade de produzir, e são muitos benefícios. Na prática, o que foi acordado pelo Governo com a comunidade, não foi executado pelo Governo. Então, de que adianta todo o projeto, toda propaganda, todas as reuniões do projeto se na prática o Município não executa o que foi acordado. Ambos são exemplos do mau funcionamento da gestão municipal.

O parque e um espaço para muitas atividades, abrangendo a de lazer, mas não só ela. É um espaço de encontro, de convivência, de cultura, de ecologia, de educação ambiental, de exposição, de articulação, de troca de idéias, notadamente quando este parque está localizado em bairros carentes das cidades. Ai, um espaço para tudo isso se faz ainda mais necessário. Extrapola a medida do conveniente para preencher o peso da necessidade.

Mas, talvez, por isso mesmo a obra esteja relegada à própria sorte. É sabido e é histórico a exclusão dos menos favorecidos financeiramente dos acessos a direitos. O Município, por vezes, exclui da cidade seus moradores através de ações mascaradas e camufladas sob o subterfúgio da ausência de possibilidades financeiras do Município. Mas se o subterfúgio não fosse verdadeiro por que o parque da zona sul (Parque Raya) existe, é bonito e funciona, e o Parque Rubem Cione não passa de um matagal há anos?

A possibilidade financeira do Município funciona melhor na zona sul ou os moradores da zona sul precisam mais de parques do que moradores de outras regiões da cidade?

De norte a sul, parques são sempre bem-vindos, e, mais do que isso, são necessários. O que estraga a receptividade é saber que enquanto uns comemoram na zona sul outros choram nas demais regiões da cidade. Uma cidade para todos, ao revés, fará com que todos possam comemorar juntos, em uma festa sem exclusão. Isso é igualdade. A mesma igualdade que faz com que o céu azul de Ribeirão, brilhante e sedutor, que parece um oceano sobre nossas cabeças, exista em toda a cidade, sobre todos os moradores. Se estamos nas ruas da zona sul ou do zona norte, olhamos para o céu, e ele está lá, do mesmo jeito, proporcionando as mesmas oportunidades de beleza, luz e inspiração a todos, sem exclusão. Basta olhar para o céu ou sentir sua energia.


Raquel Montero

domingo, 3 de maio de 2015

RAQUEL MONTERO É COLUNISTA PERIÓDICA NA REDE PT RIBEIRÃO

  É com prazer que convido todos a conhecerem o site do PT de Ribeirão, que foi inaugurado no dia 1º de Maio, dia do trabalhador. 

  E com prazer também que informo que fui convidada a ser uma das colunistas periódicas do site,  para levar nossa visão e nossa opinião para as pessoas. E para estrear a coluna escrevi sobre o 1º de maio. O artigo pode ser conferido neste link; http://pt-ribeirao.org.br/artigos/Raquel-Montero/um-1-de-maio-de-luta

  O endereço do site é;  http://www.pt-ribeirao.org.br/

  Sejam bem-vindos ao site e uma boa leitura a todos!

  Raquel Montero






NOTÍCIAS
MÍDIA


RAQUEL MONTERO PUBLICA ARTIGOS NA REDE PT RIBEIRÃO

 / Por Agência PT
  
Raquel Montero publica artigos na Rede PT Ribeirão
A advogada Raquel Montero publicará periodicamente seus artigos no portal Rede PT Ribeirão. Ribeirão-pretana, socialista e idealista, ela é uma das filiadas da nova geração petista. Na eleição de 2014, foi candidata, pela primeira vez, a deputada estadual pelo Partido.
Além de exercer a advocacia, ela foi membro da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), entre 2008 e 2012. Trabalhou na Procuradoria do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no Ministério Público Federal, na Defensoria Pública de São Paulo, e foi aprovada para cargo no Ministério Público de São Paulo.
Raquel iniciou sua trajetória política há quinze anos, no ensino médio, enquanto era estudante da rede estadual, participando das reivindicações estudantis. É militante social e assessora jurídica de movimentos sociais. Ela esteve na organização de emblemáticas manifestações da cidade e integrou o Comitê local do Plebiscito Popular para uma Constituinte exclusiva e soberana da reforma política.
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Rede PT Ribeirão 

Marcha do dia 1º de Maio

   Um 1º de Maio de luta
  O Diretório do PT em Ribeirão Preto se manifestou nesse 1º de Maio, sendo ainda um dos organizadores de uma marcha que ocorreu na cidade, juntamente com movimentos sociais, sindicatos dos trabalhadores e outras entidades.
  A marcha partiu da Câmara de Vereadores de Ribeirão, andou pelas ruas do centro da cidade até chegar no Cauim, onde uma plenária foi realizada, com a exibição de um documentário sobre o tema do dia e manifestações de representantes de diversos movimentos e entidades.
  Em minha manifestação realçei a necessidade de protestamos de maneira aguerrida contra o Projeto de Lei nº 4330, que amplia a terceirização para todas as áreas das empresas. Essa será a maior derrota trabalhista.
  O projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados e seguiu para votação no Senado, e após, se aprovado pelo Senado, segue para sanção ou veto da Presidenta Dilma. Se aprovada as mudanças na terceirização teremos mais uma exploração do trabalhador, em um violento golpe nos direitos trabalhistas.
  Fotos: Thaís Ilyna; Paulo Honório; David Ranieri Bulgari