Raquel Montero

Raquel Montero

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Entrevista sobre aumento nos casos de estupro

Abaixo, matéria na revista Revide em que fui entrevistada para falar sobre o aumento nos casos de estupro;


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Especialista aponta que mecanismos de denúncia e combate de violência contra mulheres ficaram mais acessíveis

Ribeirão Preto registrou 134 casos de estupro em 2017

Dados da SSP apontam crescimento de 40% na comparação com ano de 2016

   
Aumentaram em 40% os registros de estupros em Ribeirão Preto no ano de 2017 em comparação com o ano anterior, segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), que divulgou os dados na quarta-feira, 24. No último ano, foram registrados 134 casos no município, ante 94, em 2016.
Enquanto isso triplicou o registro de casos de estupros contra vulneráveis – menores de idade e pessoas incapacitadas. De 23 ocorrências registradas em 2016, o número saltou para 74, segundo os dados. O 5º Distrito Policial, na Zona Norte, foi onde foi registrado o maior número de casos do crime, totalizando 22 ocorrências – apenas um a menos do que todos os casos registrados no município em 2016.
A advogada Raquel Montero aponta que, embora alarmantes, esse crescimento mostra que houve aumento de pessoas que denunciaram o crime e não apenas, que houve aumento de casos.
“Embora grave e assustador, esse fato não é novidade. Dois aspectos explicam esta situação. O primeiro é que temos mais formas de combater a violência e temos mais respaldo para fazer isso. A mulher tem mais formas de acessos aos meios de denúncia. Porém, esse número elevado, ainda é explicado pelo preconceito com que a mulher é vista na sociedade, e a violência é uma das formas com que esse problema se manifesta”, aponta Raquel.
Números estáveis
Quanto aos outros tipos de crimes registrados em Ribeirão Preto, os números se mostraram estabilizados, mesmo apresentando a ocorrência de um roubo a cada 2h30, ou um furto por hora. O ano fechou com o registro de 3.715 roubos, número similar ao ano anterior. Já os furtos, diminuíram 13% em 2017 ante ao número de 2016 – de 10,3 mil para 9 mil.
O roubo de carros também se manteve parecido com o do ano de 2016, com 730 registros em 2017 - oito a mais do que no ano anterior -, enquanto isso, os furtos de carro foram 1.488, cerca de 600 a menos do que o levantado em um ano antes.
Foto: Pixabay

Política de Relacionamento

  Minhas últimas postagens em redes sociais causaram irritação aos opositores da democracia e do direito de Lula ser candidato à presidência da República. O problema é que essa irritação veio acompanhada só da violência, e desacompanhada de argumentos. O que é comum em atitudes ofensivas e desrespeitosas. Assim, vou ter que repetir o que já havia manifestado aqui. A ver;

POLÍTICA DE RELACIONAMENTO

Pessoal, minhas redes sociais - Facebook e Blog -  tem uma política de relacionamento. As utilizo para ampliar o diálogo com as pessoas, movimentos sociais, trocar informações e conhecimento, por meio de postagens, comentários dos usuários, curtidas e compartilhamentos.

As páginas primam pelo RESPEITO mútuo, porque entendo que a base do diálogo construtivo e positivo é o respeito. Dessa forma, aqui e no Facebook, os diálogos se dão com a força do argumento e não com o argumento da força, porque ofensa não é argumento, é violência, e essa, além de ser a falta de argumento, é desrespeito.

Dessa forma, poderei remover conteúdos e banir ou bloquear perfis que:
- Apresentem diálogos ou comentários ofensivos, obscenos, difamatórios, ilegais, racistas, preconceituosos, ameaçadores, abusivos, depreciativos ou não relacionados aos objetos deste perfil.
- Não estejam relacionados ao tema da publicação. - Configurem-se como spams (lixo eletrônico) ou flood (postagens semelhantes e sucessivas).
- Sejam falsos ou enganosos, incluindo perfis evidentemente falsos que usam deste artifício para proferir ofensas.
- Não estejam de acordo com os termos e condições do Facebook.


    Também poderei tomar as medidas cabíveis para processar judicialmente, tanto na esfera cível quanto na esfera criminal, quem tiver atitudes ofensivas. E os comentários ofensivos serão devidamente copiados para efeito de prova. 

   Cabe ressaltar que sou inteiramente a favor da livre expressão de ideias, e que liberdade de expressão não importa em ofensas e desrespeito. Sua opinião será sempre bem vinda, mesmo que eu não concorde com ela, desde que expressada de forma respeitosa, sem cunho ofensivo.

   Espero a compreensão das pessoas por uma interação de respeito, pois só com respeito poderemos ter algo construtivo e positivo.

    Raquel Montero

Ato em defesa da democracia e de Lula




Enquanto a decisão parcial do judiciário era tomada no Tribunal Regional Federal da 4º Região de Porto Alegre, sobre o processo sem provas contra o ex-presidente Lula nesta quarta-feira (24), multidões se reuniam em todas as capitais de todos os estados, e, principalmente, em Porto Alegre. Em São Paulo uma multidão se reuniu na Praça da República, no centro da capital. Eu também fui para lá.

Pessoas das mais diferentes profissões, estudantes, militantes de movimentos sociais e de sindicatos, representantes de diversos partidos políticos e pessoas que defendem a democracia compareceram em peso.

Estiveram presentes lideranças do PT, como a presidenta do partido, Gleisi Hoffmann, a senadora Fátima Bezerra, o senador Lindbergh Farias, a deputada Maria do Rosário, os deputados Paulo PimentaPaulo TeixeiraZeca DirceuReginaldo LopesJosé GuimarãesArlindo ChinagliaNilto Tatto, o vereador Eduardo Suplicy, entre outras lideranças de outros partidos.

Foram mais de 50 mil pessoas, lotando a região central da cidade. A divulgação da decisão de manter a condenação do ex-presidente nem de perto abalou os manifestantes, que estavam firmes no apoio a Lula. Após o ato na Praça da República fizemos uma passeata pelas ruas da capital.

O ex-presidente foi o último a falar na Praça da República, antes do ato seguir rumo à Avenida Paulista, onde terminou de maneira pacífica.
Ele começou afirmando que o ato era primeiramente em defesa da soberania nacional. “Eu nunca tive nenhuma ilusão com a decisão do Moro. Nem com a decisão dos desembargadores. Porque houve um pacto entre a imprensa e o poder judiciário para acabar com o PT”.
“Eles não suportavam mais o aumento da escolaridade. Eles não suportavam um programa que mandava 100 mil jovens para o exterior. Eles não suportavam mais o aumentos dos créditos para ajudar os mais pobres a comprar casa”, afirmou o ex-presidente.
A senadora e presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, que pela manhã participou do ato em Porto Alegre, foi até São Paulo e afirmou aos manifestantes que a Constituição tem sido rasgada e desrespeitada. “Porque a constituição foi um marco na história do Brasil e nela dizia que a democracia seria decidida no voto popular direto. Os direitos de defesa, direitos humanos, isso tudo não está valendo desde o impeachment.”

Gleisi citou a volta do Brasil ao Mapa da Fome e os cortes em programas sociais, afirmando que “essa gente não tem nenhum respeito ao povo brasileiro, governa para uma elite que tem dinheiro. Essa é uma sentença corporativa, de proteção de Sérgio Moro. Eles disseram que a gente deu tom político ao processo. Quem deu foram eles.”

“Estamos num momento histórico deste país”, ressaltou a presidenta do PT. “Eu acho que só temos um caminho: reagir firmemente, defender a democracia e defender o Lula. Nós não aceitamos esta sentença. É uma sentença com visão de classe. A coisa mais importante que temos na nossa democracia é o voto popular, e eles querem impedir o voto.”
“É impedir que milhões de brasileiras e brasileiros tenham o direito de votar em quem eles já mostraram que querem como presidente. Três desembargadores não podem decidir sobre a vida deste país. Se eles levantarem o tom nós vamos levantar. Se eles trucaram nós vamos aceitar, mas vamos para cima. Este país não é uma republiqueta de bananas."

Raquel Montero

Com as informações; site do PT nacional (www.pt.org.br)



Fotos: Ricardo Stuckert