Continuando as ações de
cidadania, foi realizada uma reunião com a comunidade do núcleo de favela
denominada João Pessoa, no bairro Jardim Aeroporto em Ribeirão Preto , no
feriado do dia 06/04/2012, às 09hrs. Veja fotos abaixo feitas pelo arquiteto e urbanista e membro ativo do movimento pró moradia e cidadania, Mauro Freitas.
A reunião foi acertada
com o líder da comunidade, Senhor Jamil, que é o morador mais antigo dessa
favela. Senhor Jamil mora na favela da João Pessoa há aproximadamente 30 anos.
O papel do líder da
comunidade nessa reunião foi convocar todos os moradores da comunidade para
participarem da reunião e assim, todos receberem as instruções objetivadas com
a reunião. Também o líder, junto com demais colaboradores, buscou disponibilizar aparelho de som, microfone e uma casa como local para o encontro.
Essa reunião é parte de
ações estratégicas que estão sendo realizadas nos núcleos de favelas que ficam
ao redor do aeroporto de Ribeirão Preto. Iniciou-se com a carta dirigida para a
Prefeita Darcy Vera onde foi relatada toda a situação dessa comunidade,
inclusive a existência do direito ao usucapião da terra que a comunidade está
ocupando. A carta foi postada nesse blog em momento anterior, sob o título
“Carta para a Prefeita”, o qual pode ser lido na íntegra todo o relatório.
Assim dando sequência
as plano de ações a serem realizadas nesses núcleos de favela, a reunião teve como
objetivo, nesse momento, instruírem as pessoas da comunidade a irem na
Defensoria Pública para ajuizarem ações judiciais de usucapião, e assim,
resguardarem seus respectivos direitos.
Antes disso fiz contato
com o coordenador geral da Regional da Defensoria Pública de Ribeirão Preto, o
Defensor Público Victor Hugo Albernaz Júnior, para combinarmos como poderia se
dar um mais ágil e eficaz atendimento, tanto para a comunidade como para a
entidade Defensoria.
Com isso estabelecemos
um plano de atendimento onde já informamos para a comunidade, na reunião feita,
quais documentos cada pessoa teria que levar, para evitar várias idas das
pessoas à Defensoria, e um rodízio de atendimento para evitar lotações e perda
de tempo para as pessoas da comunidade.
Quando falei desse
plano de atendimento para as pessoas da comunidade, prontamente elas começaram
a ser organizar com carros, caronas e divisão de gasolina, num concreto
socialismo.
O evento foi muito
positivo. Houve muita interação das pessoas com perguntas, denúncias e
solidariedade para colaboração.
Povo organizado tem
mais poder e consegue mais e melhor.
Raquel Bencsik Montero
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