Raquel Montero

Raquel Montero

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Reunião com a comunidade da "Favela João Pessoa"


Continuando as ações de cidadania, foi realizada uma reunião com a comunidade do núcleo de favela denominada João Pessoa, no bairro Jardim Aeroporto em Ribeirão Preto, no feriado do dia 06/04/2012, às 09hrs. Veja fotos abaixo feitas pelo arquiteto e urbanista e membro ativo do movimento pró moradia e cidadania, Mauro Freitas.
A reunião foi acertada com o líder da comunidade, Senhor Jamil, que é o morador mais antigo dessa favela. Senhor Jamil mora na favela da João Pessoa há aproximadamente 30 anos.
O papel do líder da comunidade nessa reunião foi convocar todos os moradores da comunidade para participarem da reunião e assim, todos receberem as instruções objetivadas com a reunião. Também o líder, junto com demais colaboradores, buscou disponibilizar aparelho de som, microfone e uma casa como local para o encontro.
Essa reunião é parte de ações estratégicas que estão sendo realizadas nos núcleos de favelas que ficam ao redor do aeroporto de Ribeirão Preto. Iniciou-se com a carta dirigida para a Prefeita Darcy Vera onde foi relatada toda a situação dessa comunidade, inclusive a existência do direito ao usucapião da terra que a comunidade está ocupando. A carta foi postada nesse blog em momento anterior, sob o título “Carta para a Prefeita”, o qual pode ser lido na íntegra todo o relatório.
Assim dando sequência as plano de ações a serem realizadas nesses núcleos de favela, a reunião teve como objetivo, nesse momento, instruírem as pessoas da comunidade a irem na Defensoria Pública para ajuizarem ações judiciais de usucapião, e assim, resguardarem seus respectivos direitos.
Antes disso fiz contato com o coordenador geral da Regional da Defensoria Pública de Ribeirão Preto, o Defensor Público Victor Hugo Albernaz Júnior, para combinarmos como poderia se dar um mais ágil e eficaz atendimento, tanto para a comunidade como para a entidade Defensoria.
Com isso estabelecemos um plano de atendimento onde já informamos para a comunidade, na reunião feita, quais documentos cada pessoa teria que levar, para evitar várias idas das pessoas à Defensoria, e um rodízio de atendimento para evitar lotações e perda de tempo para as pessoas da comunidade.
Quando falei desse plano de atendimento para as pessoas da comunidade, prontamente elas começaram a ser organizar com carros, caronas e divisão de gasolina, num concreto socialismo.
O evento foi muito positivo. Houve muita interação das pessoas com perguntas, denúncias e solidariedade para colaboração. 
Povo organizado tem mais poder e consegue mais e melhor.

Raquel Bencsik Montero







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