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17/04/2012 - 20h47
Sob vaias, Câmara de Ribeirão Preto (SP) retoma
debates
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DE RIBEIRÃO PRETO
Após duas sessões
"relâmpago" na Câmara de Ribeirão Preto (313 km de SP) e a ausência
do pinga-fogo, espaço usado pelos vereadores para discutir projetos e outros
assuntos, os parlamentares voltaram a usar a tribuna mesmo sob vaias e gritos
de protestos de integrantes do Movimento Panelaço.
Na tarde de
terça-feira (17), o grupo protocolou novo pedido para o uso da tribuna. No
entanto, o documento não foi lido porque, segundo argumentou o presidente
Cícero Gomes da Silva (PMDB), não havia sido analisado pelos líderes dos
partidos.
Durante a
sessão, os manifestantes tentaram chamar a atenção dos vereadores, vaiando-os
diversas vezes durante o pinga-fogo e exigindo o uso da tribuna. A advogada
Raquel Bencsik Monteiro, que faz parte do movimento, afirmou que o panelaço irá
voltar à sessão da quinta-feira (19).
Com menos gente, panelaço faz mais
barulho na Câmara de Ribeirão, SP
Vereadores negaram a palavra ao movimento, gerando revolta do grupo.
Eles protestaram pela 6ª vez contra aumento salarial dos parlamentares.
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O grupo organizado pelas redes sociais e apelidado de movimento do panelaço, contou com menos representantes no sexto protesto dos manifestantes contra o aumento salarial dos parlamentares na sessão desta terça-feira (17) na Câmara de Ribeirão Preto(SP).
Embora com menos pessoas – entre 30 e 40 – o grupo não foi menos barulhento. Representantes do movimento protocolaram uma solicitação para usar a palavra na tribuna do plenário, o que foi negado pelas lideranças partidárias do Legislativo. Quando a informação chegou ao conhecimento dos manifestantes, a resposta veio em gritos de protesto que impediram alguns vereadores de serem ouvidos por seus colegas durante os discursos no pinga-fogo.
Os protestos começaram em março logo após os vereadores de Ribeirão Preto aumentarem os salários em quase 40% para a próxima legislatura, em 2013, quando o rendimento saltará de R$ 9,2 mil para R$ 12,9 mil. No sábado (14) uma passeata seguiu do centro da cidade até a Câmara. Os manifestantes prometeram voltar a Casa na sessão da próxima quinta-feira (19).
18/04/2012 - 08:42:22
Pela sexta vez - ‘Panelaço’ volta a incomodar vereadores
Assim como já tinha acontecido na semana passada, os líderes de bancadas negaram o pedido dos manifestantes para usar a tribuna
Texto: Marcelo Fontes / Foto: Guilherme Piga/Tribuna
O movimento ‘Panelaço’ marcou presença nesta terça-feira, 17de abril, na Câmara de Ribeirão Preto. Foi a sexta sessão consecutiva que o grupo protestou contrao aumento nos salário dos vereadores– os vencimentos passam, a partir de 2013, de R$ 9,28 mil para R$ 12,99 mil, alta de 39,8%. Assim como já tinha acontecido na semana passada, os líderes de bancadas – André Luiz da Silva, PCdoB (oposição), Capela Novas, PPS (blocão) e José Carlos de Oliveira, PSD, o Bebé(situação) – negaram o pedido dos manifestantes para usar atribuna. ‘‘Protocolamos o pedidocomo manda a lei. Mas os vereadores não deixam o grupo falar’’, lamentou a estudante Isabela Araújo, de 19 anos, que tinha uma carta em mãos criticando o aumento nos vencimentos.
Pinga-fogo – Depois de cincosessões, os vereadores conseguiram realizar um breve pinga-fogo– espaço reservado para cada parlamentar falar do tema que quiser.Porém, o ‘Panelaço’ interrompeu o silêncio após descobrir que o espaço na tribuna não seria aberto. Capela Novas (PPS), últimoa falar, discursou ao som de uma ‘sonora vaia’. Na sequência,o presidente Cícero Gomes da Silva (PMDB), encerrou a sessão. O ‘Panelaço’ prometeu voltar na sessão da quinta-feira, 19 de abril. ‘‘Queremos a revogação do aumento salarial. Não vamos descansar até que isso aconteça’’,garantiu Araújo.
Caso – O ‘Panelaço’ surgiu na rede social Facebook em 23 de março – dia seguinte da aprovação do aumento no salário dos vereadores. O ápice aconteceu na última quinta-feira, 12 de abril, quando Jonas Paschoalick,integrante do grupo, chegou a discutir com o presidente Cícero Gomes da Silva. O primeiro protesto, porém, em 27 de março, foio mais tenso. Um assessor da presidência rasgou um documento do movimento e a Guarda Civil Municipal (GCM) precisou intervir para evitar agressões físicas. Além da revogação do aumento,o grupo quer que o númerode vereadores para a próxima legislatura permaneça em 20 – uma emenda, já aprovada, eleva para 27.
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