Raquel Montero

Raquel Montero

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Reunião com as Presidentas e os Presidentes das associações de moradores



A reforma política é algo que se tenta há 18 anos no Congresso Nacional, mas sempre esbarrou na discordância da maioria dos parlamentares que não quiseram a reforma.

A reforma do sistema político, necessária para avançar na conquista da democracia, da soberania e das necessidades de todos os setores oprimidos, mais do que nunca está na ordem do dia. Porém, por mais uma vez, o Congresso Nacional, dominado por representantes dos grandes grupos econômicos que financiam as campanhas eleitorais, tenta bloquear qualquer mudança profunda no sistema político.

Buscando superar esse bloqueio e para dar mais força para que a reforma política saia da ideia e se concretize, organizações coletivas estão se organizando em todo o Brasil para a criação de um plebiscito popular para a realização de uma constituinte exclusiva sobre a reforma política. O ato tem o objetivo de fazer pressão para que a reforma política se realize.

O plebiscito popular foi pensado com a seguinte questão: "VOCÊ É A FAVOR DE UMA CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA DO SISTEMA POLÍTICO?"  Esta é a pergunta que chamamos todos e todas para responder.

E em Ribeirão Preto a reunião inaugural para que a cidade se organize e contribua com o plebiscito popular foi realizada no dia 22 de março de 2014. A partir de então foi constituído o Comitê local de Ribeirão Preto para o "Plebiscito Popular Por Uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político” para organizarmos o Plebiscito em Ribeirão Preto que será de 01 a 07 de setembro de 2014, e já estabelecemos uma agenda de trabalhos para que Ribeirão esteja dentro do processo e contribua para ele.

Cumprindo essa agenda ontem realizamos reunião com Presidentas e Presidentes de associações de moradores de Ribeirão para divulgar o Plebiscito Popular com cada um deles e assim multiplicar a ideia em cada região da cidade.

E por que falarmos de reforma política? Porque muitas das mazelas que vivemos socialmente são consequências do sistema político que temos, e enquanto esse sistema perdurar como está, essas mazelas também vão continuar.

É o que acreditamos.


Raquel Montero

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