A reforma política é algo
que se tenta há 18 anos no Congresso Nacional, mas sempre esbarrou na
discordância da maioria dos parlamentares que não quiseram a reforma.
A reforma do sistema
político, necessária para avançar na conquista da democracia, da soberania e
das necessidades de todos os setores oprimidos, mais do que nunca está na ordem
do dia. Porém, por mais uma vez, o Congresso Nacional, dominado por representantes
dos grandes grupos econômicos que financiam as campanhas eleitorais, tenta
bloquear qualquer mudança profunda no sistema político.
Buscando superar esse
bloqueio e para dar mais força para que a reforma política saia da ideia e se
concretize, organizações coletivas estão se organizando em todo o Brasil para a
criação de um plebiscito popular para a realização de uma constituinte
exclusiva sobre a reforma política. O ato tem o objetivo de fazer pressão para
que a reforma política se realize.
O plebiscito popular foi
pensado com a seguinte questão: "VOCÊ É A FAVOR DE UMA CONSTITUINTE
EXCLUSIVA E SOBERANA DO SISTEMA POLÍTICO?" Esta é a pergunta que chamamos todos
e todas para responder.
E em Ribeirão Preto a
reunião inaugural para que a cidade se organize e contribua com o plebiscito
popular foi realizada no dia 22 de março de 2014. A partir de então foi
constituído o Comitê local de Ribeirão Preto para o "Plebiscito Popular
Por Uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político” para organizarmos
o Plebiscito em Ribeirão Preto que será de 01 a 07 de setembro de 2014, e já estabelecemos
uma agenda de trabalhos para que Ribeirão esteja dentro do processo e contribua
para ele.
Cumprindo essa agenda ontem
realizamos reunião com Presidentas e Presidentes de associações de moradores de
Ribeirão para divulgar o Plebiscito Popular com cada um deles e assim
multiplicar a ideia em cada região da cidade.
E por que falarmos de
reforma política? Porque muitas das mazelas que vivemos socialmente são
consequências do sistema político que temos, e enquanto esse sistema perdurar
como está, essas mazelas também vão continuar.
É o que acreditamos.
Raquel Montero
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