Uma cidade para todos com gestão democrática da cidade, é o
que temos que ter, e já que ainda não temos, é o que lutamos para ter.
Mapear as principais demandas da cidade, o que tem causado
transtorno e sofrimento ao povo, o que precisa ser feito para assegurar melhor
qualidade de vida para todos, sem privilégios, sem segregação e sem exclusão.
Reuniões com a comunidade são momentos oportunos para
lembrar, refletir e debater os problemas do município, especialmente tudo
aquilo que está relacionado com a vida no meio urbano. Assim viemos fazendo com
vários moradores que foram removidos de favelas para apartamentos de conjunto
habitacional.
Um
exemplo emblemático da má gestão governamental é o caso dos removidos para o
Conjunto Habitacional Ribeirão I/J, recém
construído. Os moradores de lá aguardam vagas em creches e escolas no novo
local em que estão morando, bairro Jardim Eugênio Mendes Lopes, bem como
aguardam mais transporte público, médicos no Posto de Saúde do bairro,
consertos estruturais nos apartamentos que acabaram de lhes serem entregues e
segurança para reprimir o tráfico de drogas que insiste em fazer do conjunto
habitacional mais um "ponto" de venda. Reuniões foram feitas com
assistente social da Prefeitura e com a Secretária Municipal da Educação, mas,
enfim, o ano letivo começou em janeiro, e as crianças e jovens da localidade
ainda não conseguiram suas vagas nas escolas do bairro, tendo sido orientados
por representantes do Governo a procurarem vagas em escolas e creches de outros
bairros.
Sobre
essa situação protocolamos denúncia na Prefeitura, na Câmara de Vereadores e
fizemos manifestações na porta da Prefeitura. Se não houver resposta e, mais do que isso, solução aos problemas apresentados, o próximo passo é o Ministério Público.
A cidade tem que ser para todos, senão, o que
temos é segregação.
Raquel Montero
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