Hoje, na fonte
da faculdade de Direito da USP, teve roda viva com a ativista transexual Agatha
Lima, que explanou sobre a situação atual do cenário LGBT e suas experiências
como uma transexual.
Cada vez que
ouço a Agatha aprendo um pouco mais sobre persistência, determinação, coragem,
autenticidade. As experiências pelas quais ela passou ensinam sobre lutas
sociais, militância e são exemplos do quanto ainda temos que trabalhar para
acabar com os preconceitos.
O
Brasil tem conquistado importantes resultados nesses temas. No entanto, há
ainda muito a ser conquistado e melhorado. As discriminações de gênero,
étnico-racial e por orientação sexual, são produzidas e reproduzidas em todos
os espaços da vida social brasileira.
Só
leis não bastam para transformar mentalidades e aperfeiçoar culturas, é preciso
ações que promovam a discussão desses temas, motivem a reflexão individual e
coletiva e contribuam para a superação e eliminação de qualquer tratamento
preconceituoso. Intervenções que propiciem debates que, por sua vez, promovam
reflexão são fundamentais para ampliar a compreensão e fortalecer a ação de
combate à discriminação e ao preconceito. E a conversa de hoje foi exatamente
nesse sentido.
Mais sobre a história de vida da Agatha pode ser lida na história em quadrinhos Malu; memórias de uma trans.
Raquel Montero
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