Tortilla vegetariana
Ingredientes:
8 batatas
1 pimentão vermelho
1 cebola grande
4 ovos de uma galinha que vive
livre de gaiolas, de ter seus bicos serrados, de hormônios, remédios
e de qualquer outro sofrimento
salsinha
pimenta (de qualquer espécie)
sal
azeitonas (muitas)
Como fazer;
Corte as batatas em fatias para
fritá-las. Após fatiá-las, coloque-as para fritar em óleo já
quente.
Também fatie o pimentão, a
cebola e as azeitonas e reserve.
Coloque os 04 ovos numa tigela e
acrescente o pimentão, a cebola, as azeitonas, o sal, a salsinha e a
pimenta. Misture tudo muito bem.
Quando as batatas já estiverem
fritas, retire-as do óleo e coloque-as em outra frigideira. Em cima
das batatas jogue a mistura dos ovos com os demais ingredientes e
deixe cozinhar em fogo baixo. Assim que virar uma omelete, vire para
o outro lado a massa que está na frigideira e deixe cozinhar por
mais 5 minutos. Após, retire da frigideira e se delicie. Este pode
ser o prato principal ou acompanhar o prato principal.
Se os ovos não forem como
falei, melhor não fazer e não comer ovo que seja de outra forma, e
falando "outra forma" quero dizer "produto de
sofrimento".
Eu parei de cozinhar e comer
várias opções alimentícias quando tive conhecimento do sofrimento
que existe em alguns alimentos derivados dos animais. O ovo é um
desses alimentos.
Para que o ovo chegue até
nossas casas ou até os restaurantes as galinhas passam por práticas
de tortura. Essas práticas, as mais conhecidas, consistem em deixar
as galinhas presas em gaiolas tão pequenas que não permitem nem que
suas asas se abram. Essas gaiolas ficam em recintos fechados, longe
do sol e do ambiente natural. O bico da galinha é serrado para que
ela não cisque mais, e assim se habitue a comer a ração desnutrida
que lhe é servida nas gaiolas. E com essa ração a galinha não se
desenvolve naturalmente, já que a ração é pobre de nutrientes, e
é ai que surge lugar para os hormônios de crescimento e
antibióticos. Os hormônios fazem com que um pintinho vire um galo
ou uma galinha em questão de 3 meses, quando de maneira natural ele
demoraria anos para virar o frango que se vende nos açougues.
E assim vive a galinha e o galo.
Apesar de ser uma vida curta, de apenas 3 meses, é uma vida de
sofrimento e tristeza. E todo esse sofrimento repercute não só nos
olhos das aves, mas em tudo que ela produz, os ovos, por conseguinte.
Daí aquele que come os ovos assim produzidos, absorve todo esse
sofrimento num alimento carregado de dor, tristeza, tortura. Eu tenho
certeza que isso tudo não faz mal só para as aves. Eu tenho certeza
que todo esse sofrimento é sopesado na digestão daqueles que comem
os derivados dessa cadeia perniciosa. Daí a indigestão, problemas
de saúde, más sensações, etc. Não tem como ficar bem se
aproveitando de uma situação como essa.
E tem mais, os ovos que eu
acabei de usar para fazer a tortilla, que são de galinhas criadas
livres em um sítio caseiro, não cheiram mal, não impregnam de
maneira desagradável o ambiente e aquilo que é tocado pelos ovos
comumente comercializados. Essa é mais uma faceta da exteriorização
do sofrimento da galinha; o mal cheiro dos ovos. O cheiro
desagradável do sofrimento...
Tem ainda os malefícios que as
granjas causam ao meio ambiente, na poluição do solo, do ar, dos
lençóis freáticos, no desperdício da água, etc.
Se você quiser saber um pouco
mais desses malefícios e do estilo de vida vegetariano/vegano,
assista o novo documentário da nobre ativista Nina Rosa. Depois do
emblemático documentário A
carne é fraca,
ela fez vários outros de igual qualidade, é o mais recente é A
engrenagem, o
qual já indico o link aqui http://youtu.be/KmIprNpcd94 e o vídeo abaixo.
Bom
apetite e boas reflexões sobre o documentário.
Raquel
Bencsik Montero
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