“Na parede de um
botequim de Madri, um cartaz avisa: Proibido cantar. Na parede do
aeroporto do Rio de Janeiro, um aviso informa: É proibido brincar
com os carrinhos porta-bagagem. Que maravilha! Ainda existe gente que
canta, ainda existe gente que brinca.” (Eduardo Galeano)
Desejo
que nos dias do ano novo façamos refrão dos momentos prazerosos e
brincadeiras pedagógicas dos momentos difíceis. Que tenhamos
sensibilidade e sabedoria para transformar palavras ásperas em rimas
de harmonia, discussões em construções, sonhos em realidade,
necessidades em esforços, insatisfação em renovação, luta em
união, individualidade em convivência aprendiz.
Que
todas as vezes que enxergarmos os erros do próximo, também
enxerguemos ai um momento para refletir sobre nossos próprios erros,
e assim possamos perdoar mais e com mais intensidade.
Que
as adversidades pessoais nos façam lembrar daqueles que ainda
carecem do mínimo existencial, e dessa forma consigamos não só
perceber a pequenez de nossos problemas mas também nos ofertarmos
mais para a evolução social, fazendo de apertos de mão pactos de
companheirismo e da desigualdade mera palavra.
Que
possamos reconhecer em todos os seres e cada vez mais, os
ensinamentos que cada ser carrega em si. E que esse reconhecimento
leve à exclusão de qualquer forma de exclusão e a inclusão de
todos no usufruto do que a vida tem de melhor.
Desejo
que cada momento do ano novo seja uma oportunidade para
multiplicarmos os bons feitos já praticados por tantas pessoas,
mostrando como é absolutamente possível fazermos o bem que queremos
ver acontecer no mundo.
Desejo
que nos lembremos sempre do poder que habita em nossa essência, e
que nos habilita a contribuirmos para o progresso coletivo e para a
criação de soluções justas em qualquer circunstância, sempre.
Essa
é a mensagem que faço em 2.012 para receber 2.013, já renovando
as energias para fazer dos desejos, realizações.
Feliz
Ano Novo!
Raquel
Bencsik Montero
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