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Estamos fazendo publicações específicas sobre os diferentes temas tratados na nossa plataforma de propostas da candidatura a vereadora. Agora publicamos o terceiro tema, "Valorização da Diversidade". E assim, sucessivamente com os demais temas de competência das vereadoras, dos vereadores e do município. Torço que gostem! E qualquer sugestão ou crítica, fique a vontade para nos falar por aqui ou pelo e-mail raquelbmontero@gmail.com
Valorização da diversidade
Respeito e igualdade na diversidade.
Durante todo o século XX e
início do século XXI as lutas pela igualdade de gênero, étnico-racial e pelo
respeito à diversidade têm sido constantes. Todavia, o predomínio de atitudes
discriminatórias, em todas as sociedades, ainda é uma realidade tão persistente
quanto naturalizada.
O Brasil tem conquistado
importantes resultados nesses temas. No entanto, há ainda muito a ser
conquistado e melhorado. As discriminações de gênero, étnico-racial e por
orientação sexual, são produzidas e reproduzidas em todos os espaços da vida
social brasileira.
Só leis não bastam para
transformar mentalidades e aperfeiçoar culturas, é preciso ações que promovam a discussão desses temas,
motivem a reflexão individual e coletiva e contribuam para a superação e
eliminação de qualquer tratamento preconceituoso. Intervenções que propiciem
debates que, por sua vez, promovam reflexão são fundamentais para ampliar a
compreensão e fortalecer a ação de combate à discriminação e ao preconceito.
Se a realidade mostra que ainda
existem discriminações que desrespeitam as diferenças, mais ainda devemos estar
encorajados a lutar por mudanças, para que a realidade seja transformada e
assim possamos de fato viver com respeito a todos.
Estamos certos de que esse
debate e a defesa da diversidade é o caminho mais consistente e promissor para
um mundo sem intolerância, mais plural e democrático.
Ao discutir tais questões com a
sociedade, busca-se contribuir com uma sociedade mais respeitosa, amorosa,
fraterna, formadora de pessoas dotadas de espírito crítico e de instrumentos
conceituais para se posicionarem com equilíbrio em um mundo de diferenças e de
infinitas variações. Pessoas que possam refletir sobre o acesso de todos à
cidadania e compreender que, dentro dos limites da ética e dos direitos
humanos, as diferenças devem ser respeitadas e promovidas e não utilizadas como
critérios de exclusão social e política.
Precisamos, portanto, ir além da
promoção de uma atitude apenas tolerante para com a diferença. Precisamos fazer
com que as pessoas entendam o caráter vital da diferença. È com as diferenças que nos completamos,
assim como um grande quebra-cabeça, onde cada peça complementa outra e todas
juntas formam um todo harmônico. Nosso projeto pretende contribuir para a
formação de uma geração que não só respeite as diferenças, mas, principalmente, que entenda o caráter
vital da diferença.
Assim propomos;
-
fomentar
a criação de uma Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial, de uma
Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, e uma Secretaria Municipal de
Diversidade Sexual;
-
viabilizar
a implementação das leis federais nº 10.639/2003 e 11.645/2008 que incluem no
currículo oficial da rede de ensino a temática da história e cultura
afro-brasileira e indígena;
-
desenvolver
ações permanentes de combate à discriminação e ao preconceito para o respeito e
a promoção da diversidade sexual, de gênero, raça, etnia e de necessidades
especiais;
-
implementar
a educação em direitos humanos na rede pública municipal de ensino;
-
contribuir
para o fortalecimento dos Conselhos Tutelares, buscando dotá-los de
infraestrutura adequada e política permanente de formação;
-
acessibilidade
para todos nas vias públicas e passeios públicos;
-
acessibilidade
para todos no trasporte público;
-
funcionamento
dos órgãos públicos com o sistema de libras e com acessibilidade para todos;
-
formação
de professores para atender às necessidades de alunos com deficiência na rede
municipal de ensino;
-
criação,
reforma e aperfeiçoamento de centros especializados para reabilitação;
-
fomento
da cirurgia para mudança de sexo, já possibilitada pela União desde 2008
através do SUS;
-
respeito
ao nome social para travestis e transexuais;
-
Promover
ações para inclusão social e econômica da população em situação de rua, como o
Programa Braços Abertos;
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