Começamos a fazer publicações específicas sobre os diferentes temas tratados na nossa plataforma de propostas da candidatura a vereadora. Agora publicamos o segundo tema, "Participação Popular". E assim, sucessivamente com os demais temas de competência dos vereadores e do município. Torço que gostem! E qualquer sugestão ou crítica, fique a vontade para nos falar por aqui ou pelo e-mail raquelbmontero@gmail.com
Participação Popular
O povo decide
A
base do conceito de Estado Democrático é, sem dúvida, a noção de governo do
povo, revelada pela própria etimologia do termo democracia.
Supremacia da vontade popular, liberdade e
igualdade são princípios basilares de um
mandato eletivo que se propõe a ser democrático. Assim, o mandato que se
pretende estará atento às manifestações das ruas e, em especial, a dos
movimentos sociais, onde tenho raiz. Consultaremos a opinião da sociedade
organizada em conferências, Conselhos e foros.
Não obstante dificuldades existentes para o
exercício da democracia, este sempre será nosso rumo, pois as sociedades mais
bem sucedidas têm sido as que, ao invés de suprimir as divergências, logram
articulá-las pelo diálogo institucionalizado, em que tem prevalecido a força do
argumento e não o argumento da força.
A marca do diálogo social e da negociação
será indissociável de nosso mandato, dando continuidade à minha trajetória
política iniciada nos movimentos sociais.
A forma com que se vem tomando decisões
políticas vem fazendo com que a cidadania delegue seu poder soberano e assim
enfraquece a força em sua opinião e a determinação nas decisões públicas que
compete a todos. O povo deve fazer parte do processo político de decisões
públicas. Os constituintes devem fazer parte constante das decisões a serem
tomadas pelo Município.
O
primeiro passo para promover o direito à cidade é efetivar a participação da
sociedade no planejamento. É preciso efetivar com urgência os mecanismos de
gestão democrática e participativa nas políticas urbanas. Esse tipo de gestão
prevê a atuação conjunta de movimentos sociais, sociedade civil, pesquisadores
e governo nas decisões dos rumos das cidades, através, por exemplo, dos
Conselhos Nacionais, Estaduais e Municipais.
As
decisões sobre políticas públicas têm que respeitar cada comunidade como
sujeito político na solução dos problemas. Ações que foram feitas de cima para
baixo, de forma autoritária, fracassam de um modo ou de outro, pois não
reconhecem os moradores como protagonistas do processo e estes rejeitarão
“soluções” desse tipo, que não contemplam suas demandas reais.
A título de exemplos, três importantes leis
que temos foram produzidas com intensa participação popular; Constituição
Federal, Estatuto da Juventude e Marco Civil da Internet. Essas mesmas leis são
consideradas as mais avançadas do mundo em seus respectivos temas. E creio
sejam consideradas assim exatamente por terem sido produzidas com a
participação popular.
Esses exemplos ratificam e fortalecem em nós
a certeza da necessidade e importância da participação popular para a leitura
eloquente da cidade e, por conseguinte, na construção de reais soluções para os
problemas sociais.
Nesse tom, queremos;
- mandato
vinculado à participação popular em decisões políticas, elaboração de
leis, votação de projetos e fiscalização;
- Planos
reguladores vinculados à participação cidadã;
- conferências
reunindo especialistas e comunidade para fazer a leitura coletiva e
democrática dos problemas e soluções para a cidade, com ênfase na
aglutinação de pessoas que façam parte de todos os gêneros e segmentos
(negros, mulheres, estudantes, jovens, idosos, etc);
- alteração
legislativa para facilitar a iniciativa popular de leis, para que possa
ser subscrito virtualmente (vide propostas que apresentei na CEE do
Regimento da Câmara de Ribeirão, e que foram incorporadas para alteração
do Regimento);
- criação de
mecanismo virtual no site da Câmara análogo ao e-democracia da Câmara dos Deputados (vide proposta que apresentei
na CEE do Regimento da Câmara de Ribeirão);
- consulta e
oitiva dos Conselhos Municipais para as decisões a serem tomadas no
Município;
- buscar a
garantia da efetividade da lei de acesso à informação e disponibilizar na
internet, no site da Câmara, todas as informações de interesse público;
- incluir o
ensino sobre direitos humanos no currículo escolar;
- referendo
e plebiscito para assuntos chaves do debate político;
- internet gratuita para todos, como forma
também de ampliar, facilitar e democratizar o acesso das pessoas nos
assuntos políticos;
- audiências
públicas realizadas após às 18hrs durante a semana, com ampla e prévia
divulgação em meios de comunicação que mais se comuniquem com a população;
- lei
municipal de iniciativa popular com os mesmos requisitos já estabelecidos
na CF (art. 61, § 2º), para solicitar urgência de preposição em andamento
na Câmara (vide PEC nº 15/2013);
- centrais
de atendimento telefônico ao cidadão;
- integrar
os sistemas de informação dos diversos órgãos públicos;
- implementação
efetiva dos Conselhos Municipais, dotando-os de infraestrutura e gestão
adequadas para a realização das atribuições previstas em lei;
- fomentar
conferências municipais temáticas;
- gabinete
digital do Governo, como forma de transparência e participação social;
- observatório
de indicadores sócias do Município;
- ciclo
participativo de orçamento e planejamento;
- requalificar
e promover a ocupação dos espaços públicos do Município;
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