Disse Heráclito que nada é permanente, exceto a mudança.
E eu concordo. E nesse sentido,
vi um Senado mais progressista no ano de 2013. Um Senado que aspirou renovação
e inspirou esperança em muitos que assistiram as mudanças provocadas pelo
Senado.
E faço aqui, então, um balanço com
os destaques que vi de auspicioso nessa Casa de leis, com a aprovação de projetos
que fortaleceram a democracia e aperfeiçoaram nossas relações sociais;
- 75% dos royalties do pré-sal para investimentos em
educação;
- Estatuto da
Juventude;
- a garantia aos
trabalhadores domésticos dos mesmos direitos reservados aos demais empregados;
- a aposentadoria
especial para deficientes;
- a transferência por
herança na concessão de taxis;
- a regulação do
programa Mais Médicos;
- a obrigatoriedade
de o SUS realizar plásticas reparadoras imediatamente após a retirada das
mamas, em caso de câncer;
- voto aberto nas
votações de cassações de mandato e de vetos presidências;
- exigência de ficha limpa no acesso ao serviço
público;
- procedimento mais
prático para projetos de iniciativa popular;
- fim das aposentadorias integrais para juízes e promotores
condenados pela Justiça;
- anulação de sessão
do Congresso, de 1.º de abril de 1964, que declarou vaga a Presidência da
República, apesar de o presidente João Goulart, o gaúcho Jango, estar em solo
brasileiro. Trinte e sete anos depois de sua morte, que ocorreu na Argentina,
onde vivia exilado, o ex-presidente Jango também teve o mandato devolvido pelo
Congresso.
Raquel Montero
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