Raquel Montero

Raquel Montero

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Repercussão da manifestação na Prefeitura






Quando um governo não quer dialogar e insiste em desrespeitar direitos humanos, é o momento de protestar (http://raquelbencsikmontero.blogspot.com.br/2014/01/manifestacao-na-prefeitura.html). E protestamos. E a Prefeita Dárcy Vera fechou as portas da Prefeitura, que cotidianamente ficam abertas, já que se trata de um dos mais importantes órgãos públicos. A Prefeita teve receio de conversar com todas os manifestantes e um Secretário propôs que apenas sete pessoas entrassem no Palácio do Rio Branco.
Eramos muito mais que sete. Eramos quase duzentos e de diferentes comunidades. Por que não falar com todos então? Quando a Prefeita foi pedir votos ela não quis falar só com sete pessoas, ela quis falar em toda a cidade. Então agora, principalmente no momento de dar respostas, é sensato e respeitoso que a autoridade máxima do município fale com todos, publicamente e na presença da imprensa.
Mas a Prefeita manteve as portas da Prefeitura fechada. O medo também fez encher de polícias militares e guardas municipais, a Prefeitura e as ruas por onde passamos, desde o calçadão até a Prefeitura. O medo também fez com que pessoas da Prefeitura saíssem pela porta do fundo da Prefeitura. Que cena degradante... ...mais uma vergonha neste governo municipal a se lastimar e se indignar.
Mas em situações como essas o medo também é uma manifestação de respeito. Então se houve medo, houve respeito. Ponto para a manifestação!
E sendo assim, juntando a vergonha das atitudes do Governo Dárcy Vera, com a indignação diante desses atos vergonhosos e o medo que presenciamos por parte dos representantes do Governo, nos manifestaremos novamente lá na Prefeitura, terça-feira, 04/02/2014, com concentração às 16hrs no calçadão em frente ao Teatro Pedro II!
É direito, é justo, é necessário!

Raquel Montero

Segue a repercussão da manifestação nas reportagens abaixo;


Veja vídeo: 

http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/jornal-da-eptv-2edicao/videos/t/edicoes/v/manifestantes-fazem-ato-por-moradia-em-ribeirao-preto-sp/3109311/


NA EPTV;


28/01/2014 21h35 - Atualizado em 28/01/2014 21h35

Ativistas são barrados na prefeitura em

 protesto por moradias populares


Grupo reivindica melhorias na distribuição de casas em Ribeirão Preto (SP).
Executivo informou que fará reunião com movimento em dez dias.

Do G1 Ribeirão e Franca
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Ativistas de diversos movimentos sociais foram barrados em frente à Prefeitura deRibeirão Preto (SP) durante protesto realizado na tarde desta terça-feira (28). O grupo, que reivindica melhorias na distribuição de moradias populares no município, foi impedido de se reunir com a prefeita Dárcy Vera (PSD) para discutir o problema.
Em nota, a assessoria de imprensa da Prefeitura informou que solicitou aos manifestantes a formação de uma comissão para que os manifestantes fossem recebidos, mas que o pedido não foi atendido. Uma nova reunião para discutir o problema deve ser realizada em dez dias na Secretaria de Planejamento.
Dentre as reivindicações apresentadas no protesto, o grupo pede mudanças na distribuição de imóveis e exige que mais reuniões sejam realizadas pelo Conselho Municipal de Moradia Popular. De acordo com Paulo Honório, um dos representantes do conselho, a Prefeitura organizou somente dois encontros desde julho do ano passado, após a posse dos novos conselheiros.
"Deveria ser uma reunião por mês. Assim, as deliberações para moradia no município ficam paradas ou são feitas de outra forma, sem a participação do conselho. O conselho não é chamado para dicussão. Cobramos e não há resposta. A manifestação é pelo respeito e a dignidade às pessoas que estão precisando de moradia e estão lutando para isso", explica.
Ainda de acordo com Honório, os manifestantes cobram ainda uma posição da Prefeitura acerca de uma permuta de área cedida ao município pelo Governo Federal para a construção de moradias populares. "A Secretaria de Patrimônio da União ofereceu a Ribeirão uma área de 102 mil metros quadrados, no distrito industrial. Colocamos essa questão para a prefeita e ela sugeriu fazermos uma permuta, que achamos viável. Acontece que só há a promessa e não há oferta objetiva para essa negociação", diz.
Segundo a advogada Raquel Monteiro, representante dos movimentos sociais, o grupo ainda protesta contra as condições dos conjuntos habitacionais entregues recentemente pelos programas de desfavelamento da Prefeitura. "Há pessoas que foram removidas para conjuntos habitacionais que estão sem escola, sem creche, sem médicos para atender a demanda do bairro e sem transporte público. Além disso, existem ainda novas demandas a serem entregues. Existem apartamentos vazios e pessoas morando na rua, porque não há convocação de reuniões no conselho", afirma.
Encontro marcado 
Em nota, a assessoria de imprensa da Prefeitura informou que solicitou aos manifestantes a formação de uma comissão com cada entidade, mas que a medida não foi atendida - daí o impedimento da entrada dos manifestantes no Palácio do Rio Branco. Uma reunião entre o grupo e a administração municipal foi marcada na Secretaria de Planejamento e deve ocorrer em dez dias.
A Prefeitura informou ainda que está aberta a negociações e que "disponibiliza para a análise áreas do seu patrimônio para a implantação de projetos habitacionais, que poderão ser analisadas para uma possível permuta quando o movimento estiver com a posse definitiva da área."
Manifestantes se reuniram em frente à Prefeitura de Ribeirão Preto para protestar contra condições de moradias populares no município (Foto: Cláudio Oliveira/EPTV)
Manifestantes se reuniram em frente à Prefeitura de Ribeirão Preto para protestar contra condições de moradias populares no município (Foto: Cláudio Oliveira/EPTV) 

Veja vídeo: http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2014/01/ativistas-sao-barrados-na-prefeitura-em-protesto-por-moradias-populares.html




NA FOLHA RIBEIRÃO;






Prefeita de Ribeirão Preto volta de Paris e enfrenta protesto por moradia



A prefeita Dárcy Vera (PSD) reassumiu nesta terça-feira (28) a Prefeitura de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) depois de duas semanas na França e enfrentou um protesto por moradia popular.
As cerca de 40 pessoas, de nove grupos diferentes, saíram em caminhada da esplanada do Theatro Pedro 2º e foram até o palácio Rio Branco. Lá, encontraram as portas fechadas e o reforço da segurança pela GCM (Guarda Civil Municipal).
O protesto reivindica, entre outros, melhorias na infraestrutura do Jardim Eugênio Mendes Lopes, para onde foram encaminhadas 52 famílias das comunidades João Pessoa e Vila Brasil.
Dárcy, no entanto, não recebeu os manifestantes. Um interlocutor do governo pediu para que fosse formada uma comissão de sete pessoas, mas o grupo negou.
"Ou entra todo mundo ou não entra ninguém. Na hora de pedir votos, ela não procurou apenas sete pessoas", afirmou a advogada Raquel Montero, do Movimento Pró Moradia e Cidadania.
O movimento também reivindica agilidade da prefeitura em indicar uma área para a construção de 1.970 unidades populares.
A intenção é que seja feita uma permuta da prefeitura com o governo federal que, segundo os integrantes do movimento, doou uma área industrial.
O secretário da Casa Civil, Layr Luchesi Júnior, afirmou que a prefeitura tem interesse na permuta, mas o movimento não indicou as áreas municipais já apresentadas.
Em nota, a administração municipal disse já ter realizado três rodadas de negociação com os movimentos e que continua aberta a negociações. 

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ribeiraopreto/2014/01/1404032-manifestantes-pedem-melhorias-para-moradias-populares-em-ribeirao.shtml




NA REVIDE;

Manifestantes querem área para habitaçãoEles fizeram passeata pelo Centro e cobraram respostas da Prefeitura; Administração se diz disposta a negociar

Cerca de 40 manifestantes por moradia popular se concentraram na tarde desta terça-feira, dia 28, em frente à Esplanada do Pedro II e seguiram em passeata até o Palácio Rio Branco, sede da Prefeitura, onde cobraram da prefeita Dárcy Vera (PSD) um programa de habitação popular.

Um assessor do governo municipal foi até aos manifestantes e informou que uma comissão de até sete pessoas seriam recebidas. A proposta não foi aceita porque eles queriam que todos entrassem na reunião. Em seguida os manifestantes foram até a esquina das ruas Cerqueira César e Duque de Caxias.

Como policiais interditaram a Cerqueira César na esquina com a duque de Caxias, eles se concentraram naquela esquina e chegaram a parar o trânsito por alguns minutos, com faixas e cartazes. Em seguida, por volta de 18h, voltaram ao local da concentração, em passeata.

Segundo Raquel Benczik Montero, uma das integrantes do movimento, a principal reclamação diz respeito a uma área, de cerca de 90 mil metros quadrados, que o governo federal doou aos movimentos que buscam habitação popular. Mas o local da área doada é destinada ao setor industrial. “O que queremos é que a Prefeitura permute a área para construções”, afirmou. Raquel Montero informou que o governo federal também já disponibilizou recursos do programa Minha Casa Minha Vida para as construções.

O grupo também denunciou que o Conselho de Moradia Popular não se reúne há mais de quatro meses. E também que o grupo protocolou, com base na Lei de Acesso à Informação, três perguntas que não foram respondidas. “O prazo venceu dia 15 de janeiro e devemos protocolar uma representação no Ministério Público”, afirmou.

Disposto a negociar
O secretário da Casa Civil, Layr Luchesi Júnior, disse ter conhecimento da possibilidade de doação da área, mas não tem a medida como certa. Mas mesmo diante da possibilidade de doação, orientou o grupo a se dirigir à Secretaria de Planejamento e Gestão Pública para escolher a área para possível permuta.

“Eles escolheram duas áreas em três trechos. Mas uma delas é Área de Proteção Permanente e as outras duas já tem projeto protocolado pela Cohab, portanto indisponíveis”, explicou o secretário. Ele garantiu ainda que a Prefeitura está disposta a negociar e resolver, desde que existam áreas a serem permutadas.

“A prefeitura continua aberta a negociações e disponibiliza para a análise áreas do seu patrimônio para a implantação de projetos habitacionais, que poderão ser analisadas para uma possível permuta quando o movimento estiver com a posse definitiva da área”, disse o secretário. Para ele, a solução seria boa para todos. “Resolvendo, reduziríamos a fila de espera por moradias”, disse.

Revide On-line
Texto: Guto Silveira
Fotos: Carolina Alves 
http://revide.com.br/gerais/manifestantes-querem-area-para-habitacao/





NO JORNAL TRIBUNA;



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