Raquel Montero

Raquel Montero

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Convênio sobre o Leite Lopes só reforça a não ampliação


Sob avisos e propagandas, inclusive propagandas em época de campanha eleitoral, a Prefeitura de Ribeirão Preto disse que o Aeroporto Leite Lopes (LL) será ampliado. A imprensa divulgou a informação por vezes.
Em termos formais um convênio de fato existe e está assinado pela Prefeita Dárcy Vera, representando o Município de Ribeirão Preto e pelo Governador Geraldo Alckmin, representando o Estado de São Paulo, bem como assinam o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (DAESP), e as testemunhas Baleia Rossi e Duarte Nogueira.
Ressalta-se que ficou em branco a data da assinatura do convênio...
Muito embora este pacto, para que efetivamente o Aeroporto LL seja ampliado há uma longa caminhada a ser feita, com todos os estudos e requisitos que a lei exige que sejam observados, sem o que, a ampliação não pode ser feita.
Não precisa ser muito técnico ou muito menos precisa-se ser técnico para saber que, os resultados dos estudos redundarão no indeferimento da ampliação do Aeroporto LL. E dessa forma, a ampliação só ocorrerá diante de algum outro artifício que não o legal.
Já falei aqui dos vários fundamentos que impedem a ampliação do Aeroporto (http://raquelbencsikmontero.blogspot.com.br/2012/09/por-que-nao-ampliar-o-aeroporto-leite.html), os quais são atualíssimos.
O próprio convênio assinado atesta a exigência dos estudos a serem feitos e assim, reforça a tese da inviabilidade de ampliação do Aeroporto LL.
O Ministério Público Estadual (MPE) já asseverou em diversas oportunidades que, no que depender do MPE, a ampliação do Aeroporto não acontece, em razão, justamente, das várias justificativas ambientais, legais, jurídicas, técnicas e sociais que impossibilitam a ampliação.
E na roda de conversas, enquanto a propaganda de suposta ampliação é feita, ainda temos dificuldades de encontrar informações mínimas acerca do assunto nos órgãos públicos competentes da Prefeitura e temos que recorrer a órgãos outros que não o Paço Municipal, a exemplo do que fizemos ontem requerendo informações ao DAESP sobre a curva de ruído do Aeroporto e de como essa curva pode ou não afetar a vida das milhares de pessoas que vivem nas adjacências.
Mas é assim. Não é para se ter essas dificuldades, mas enfim, elas ocorrem. Mas também nada que não sirva para fortalecer as articulações, em todos os sentidos.
Raquel Bencsik Montero


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