Raquel Montero

Raquel Montero

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Protesto contra criadouro de beagles


Do site "Vista-se" em 21/06/2012








Talvez nunca tenha havido uma menifestação tão grande na história dos direitos dos animais


Em abril, uma miltidão marchou em direção ao criadouro “Green Hill” e indaviu o local, salvando algumas dezenas de cães (veja aqui). Na ocasião, estimou-se que eram mil pessoas na manifestação. Mas, no último sábado (16), os italianos mostraram que realmente não vão parar até que o criadouro seja fechado pelas autoridades. Mais de 10 mil pessoas lotaram as ruas de Roma, vindas de diversas cidades do país em dezenas de ônibus fretados.
A manifestação foi organizada pelo movimento “Ocuppy Green Hill” (www.occupygreenhill.it) e por organizações contra a vivessecção (testes em animais vivos) do país.
Eles querem chamar a atenção do governo para o problema
Os manifestantes declararam para a imprensa que a intenção é chamar a atenção do governo italiano para que acabe com a vivessecção no país. O número surpreendentemente crescente de italianos que estão saindo de casa para gritar em favor dos animais apenas confirma o que diz um grande banner no site do movimento organizador: “Nós somos 99%. 99% da população repudia a vivessecção”.
Sobre o “Green Hill” e os testes em animais
Criadouros de Beagles e de outros animais existem para alimentar a indústria dos testes em animais, que movimenta bilhões de dólares por ano. Os laboratórios fazem testes de produtos químicos nestes animais para marcas de cosméticos e outros produtos conseguirem laudos de que aquele ingrediente ou fórmula não fará mal às pessoas. No entanto, é comprovado que diversos destes testes são desnecessários e ultrapassados. Quem precisa jogar ácido nos olhos de um coelho para saber que vai queimar? Existem testes alternativos que não usam animais e são muito mais eficazes.
Por quê Beagles?
Os cachorros da raça beagle estão entre os preferidos dos laboratórios que fazem testes em animais por seu porte pequeno e por serem muito mansos. Isso facilita o manuseio entre uma tortura e outra.
A chave está na mão do consumidor
Centenas de empresas já deixaram de solicitar testes em animais para averiguar a segurança de seus produtos por pressão de seus consumidores. Se a sociedade diz que não quer a vivessecção, a indústria se adapta. Não havendo mais a demanda de testes por parte das empresas, não há por que existirem criadouros como o “Green Hill”. Faça sua parte, diga às empresas que você não aceita produtos testados em animais, eles buscarão métodos alternativos.
Vídeo da manifestação (Youtube)


2 comentários:

  1. GreenVille pegou no ponto fraco da maioria dos seres humanos: cães! Fora algumas culturas, o cão é visto como animal doméstico ao qual nutrimos muito carinho. Sou totalmente contra vivissecção seja qual for a espécie! Espero que os beagles ajudem os coelhos, ratos, macacos, etc!!!

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  2. Vivissecção é algo ultrapassado. Existem técnicas atuais que mostram e comprovam que podemos prescindir da vivissecção. Não há razão para mais sofrimento e tortura dos animais. As empresas que persistem na vivissecção, persistem por ignorância e ou por maldade.

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