Raquel Montero

Raquel Montero

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Visita do ex-Ministro da Sáude



 O programa Mais Médicos, já introduziu cerca de 6,668 novos médicos no Brasil. A meta é atingir 13 mil novos médicos para o Brasil até março de 2014.

Essa meta permitirá o atendimento de mais de 46 milhões de brasileiros que antes não eram atendidos em regiões onde há escassez ou não existem profissionais, como é o caso das periferias de grandes cidades e municípios do interior do país.

Como não se faz saúde apenas com profissionais, estabeleceu-se um equilíbrio nos investimentos onde o Ministério da Saúde está investindo 15 bilhões até 2014 em hospitais e unidades básicas de saúde, e mais 5,5 bilhões investidos conjuntamente pelos Ministérios da Saúde e Educação, para obras de construção e reforma de unidades de atendimento à saúde.

Até então o Brasil possuía 1,8 médicos por mil habitantes. Esse índice é menor do que em outros países, como a Argentina (3,2), Uruguai (3,7), Portugal (3,9) e Espanha (4). Além da carência dos profissionais, o Brasil sofre com uma distribuição desigual de médicos nas regiões - 22 estados possuem número de médicos abaixo da média nacional. 

E o projeto de levar médicos para regiões carentes é apenas um aspecto de uma série de medidas estruturantes para aprimorar a formação médica e diminuir a carência de profissionais médicos no país.

Também foi estabelecido que a partir de 1º janeiro de 2015, os alunos que ingressarem na graduação do curso de Medicina deverão atuar por um período de dois anos em unidades básicas e na urgência e emergência do SUS.

O chamado “2º ciclo de Medicina” vai permitir ao estudante trabalhar em contato direto com a população, ideia inspirada nos modelos que já acontecem em países como Inglaterra e Suécia, onde os alunos precisam passar por um período de treinamento em serviço, com um registro provisório, para depois exercer a profissão com o registro definitivo. A medida valerá para os alunos da rede pública e privada e não dispensa o estágio obrigatório, em regime de internato, que continuará sendo desenvolvido no 1º ciclo com carga horária total de 7.200 horas.

Serão abertas 11,5 mil vagas nos cursos de medicina no país até 2017 e 12 mil vagas para formação de especialistas até 2020. Desse total, 2.415 novas vagas de graduação já foram criadas e serão implantadas até o fim de 2014 com foco nas áreas que mais precisam de profissionais e que possuem a estrutura adequada para a formação médica.  

Na oportunidade de elaboração e execução do Mais Médicos, Alexandre Padilha foi o responsável pelo Programa e era o Ministro da Saúde do Governo Dilma, agora ele está como coordenador de caravana pelo interior paulista para conhecer mais sobre os desafios que ainda temos que superar nas regiões do Estado de São Paulo. A caravana iniciou no dia 07 de fevereiro de 2014 na cidade de Igarapava, seguiu para São Joaquim da Barra e no dia 08 esteve em Ribeirão Preto, onde Padilha, juntamente com deputados federais e estaduais, o senador Eduardo Suplicy e dirigentes, pôde ouvir as pessoas e autoridades do interior, e debater com elas sobre os desafios e oportunidades de cada região.   



Como Ministro da Saúde, Padilha deu vultosa e benéfica contribuição para o sistema de saúde brasileiro, fazendo com que mais pessoas, das mais distantes e distintas regiões do Brasil possam ser atendidas por médicos no SUS, e ser atendidas com mais qualidade nas estruturas dos órgãos de saúde. E conhecendo mais das pessoas e das regiões, e de mais perto, a probabilidade de Padilha trazer novas contribuições para projetos de governo, é ainda maior.  Por isso a receptividade aqui em Ribeirão foi com espírito de renovação das forças para que a vontade de mudar seja maior que as amarras que estão atravancando as engrenagens do estado mais rico da federação.


Raquel Montero

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