A mudança no calendário é só para organizar melhor nossas vidas. Um ano que termina para começar outro não fecha nenhum ciclo, ao contrário, dá continuidade à vida.
Não dá para apagar o que porventura não gostamos muito, nem para voltar no que gostamos. Mas dá, isso com certeza, para sempre tentar repetir ou aprimorar o que fizemos de bom e não fazer novamente o que erramos. Essa é a grande virada da vida!
Se há uma continuidade, e a sucessão de anos comprova isso, sempre dá para fazer um final diferente na nossa história. E essa talvez seja a melhor promessa de final de ano, que cada dia do novo ano do calendário possa servir para construir o melhor final para nossas vidas, aquele que mais nos faça evoluir espiritual e materialmente.
Penso que nas expectativas de cada um há espaço para uma diversidade de sonhos e planos, e penso também que na maior das diversidades, e em todas as diversidades, há um elemento em comum que deve haver em tudo, porque conecta tudo e sua ausência só faz precisar ainda mais sua presença; o amor.
Falo desde o amor a uma pessoa ao amor a um ideal. Contudo, sem sabermos antes amarmos as pessoas, não conseguimos tão pouco amar um ideal.
O amor entre as criaturas humanas talvez seja a tarefa mais difícil que nos foi imposta, a obra para a qual todas as outras são apenas uma preparação.
Sempre haverá um sentimento de vazio a ser preenchido na ausência de amor.
Assim, penso, que o melhor que posso desejar aos meus iguais, e a mim mesma, não só nesta transição de anos, mas sempre, é; AME. Na dúvida, no conflito, no debate, na razão, na escolha, no pensamento, na decisão.... ....AME! E feliz Ano Novo! Namastê!
Raquel
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