O que faz uma pessoa feliz – disse ele - não é
a posse de um bem ou uma vida confortável. É, sobretudo, o projeto de vida que
ela assume. Todo projeto – conjugal, profissional, artístico, científico,
político, religioso – supõe uma trajetória cheia de dificuldades e desafios.
Mas é apaixonante. E é a paixão ou, se quiserem, o amor, que adensa a nossa
subjetividade. E todo projeto supõe vínculos comunitários. Se o sonho é
pessoal, o projeto é coletivo.
Viver por um projeto, uma causa,
uma missão, um ideal ou mesmo uma utopia, é o que imprime sentido à vida. E uma
vida plena de sentido é, ainda que afetada por dores e sofrimentos, o que nos
imprime felicidade. (Frei Betto em "Insaciável busca da felicidade").
O aniversariante do Natal
comprova a veracidade dessa mensagem. Através de
seus ideais ele viveu o que pregou, e foi com seus ideais que ele deixou as
maiores lições de amor para a humanidade. Ele não tinha religião, sua prática
era o amor e pregava que sem amor não havia justiça social, de tal forma que
não vivemos a religião, e muito menos o amor, se não buscarmos o bem para
todos.
Seus
argumentos foram contundentes, mas foram seus exemplos que tocaram corações e
despertaram consciências, de tal forma que seus atos, há mais de dois mil anos,
são relembrados pelos mais diferentes povos, na tentativa de praticá-los e os
ensiná-los à cada nova geração.
São os
exemplos de Jesus que me fazem comemorar o dia 25 de dezembro e desejar um
Feliz Natal para todos.
Raquel Montero
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