Colocamos aqui nossos compromissos assumidos na candidatura. O documento foi elaborada com base no que estamos ouvindo das pessoas, das comunidades, dos diversos segmentos da sociedade. Se trata de um programa participativo e coletivo. Muitas das propostas foram colhidas também em resultados de conferências municipais e estaduais realizadas nos últimos tempos pelos governos municipais e estadual com os segmentos da sociedade.
O documento não está publicado na íntegra porque o arquivo é muito pesado e inviabilizaria a leitura por aqui. A integra do documento pode ser acessada mediante solicitação dele através do e-mail raquelbmontero@gmail.com Ressaltamos que nossa plataforma de projetos e propostas está aberta para novas contribuições. Assim, queremos que todos fiquem a vontade para analisá-lo e sugerir ideias, alterações e complementos. As sugestões podem ser enviadas aqui ou pelo e-mail raquelbmontero@gmail.com
Boa leitura a todos"
#ParaMudarSãoPaulocomJustiçaSocial
pela candidatura Raquel Montero - Deputada Estadual (PT/SP) - A cara da inovação política
CANDIDATA A DEPUTADA ESTADUAL RAQUEL MONTERO-PT/SP
COMPROMISSOS
Introdução
Trajetória
política
Uma estudante embalada por sonhos de uma
vida melhor para todos. Assim começou, há mais de uma década, a
minha trajetória política. Nunca me conformei com a saúde que
funciona mal, com as creches que faltam, com a violência que
assusta, com a educação que não instrui, com as pessoas sem
moradia, com o desrespeito à natureza.
Sempre acreditei que é possível mudar para
melhor, que é possível todos terem as mesmas oportunidades e
viverem de uma forma digna, com o melhor que a vida pode nos
oferecer.
Com esses ideais me engajei em movimentos
sociais, me tornei advogada, trabalhei no Ministério Público
Federal, na Defensoria Pública do Estado de São Paulo e na
Procuradoria do INSS. Também fui aprovada para cargo do Ministério
Público do Estado de São Paulo. Instituições que têm por lei a
função de defender o interesse público. Fui nomeada membro da mais
importante comissão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a
Comissão de Direitos Humanos, por duas gestões de diferentes
presidentes.
O tempo percorrido nessa militância só reforçou ainda mais minha
busca por justiça e minha vontade de querer fazer mais. A vontade de
querer fazer mais, no entanto, pedia mais poder e instrumentos para
poder fazer mais e com mais rapidez. Poder e instrumentos esses que
são atribuídos pela lei aos representantes do povo.
Como militante social vivenciei a força da cidadania e o poder do
povo, mas também vivenciei os seus limites. Só quem já participou
de manifestações sociais sabe como podem ser fortes os limites e
obstáculos que o sistema nos impõe. Eu vivenciei isso, eu encontrei
portas fechadas, eu tentei abrir portas, eu constatei os limites de
quem está por fora tentando abrir portas. Assim, aprendi que é
preciso também ter pessoas do outro lado da porta para abri-la por
dentro, e que abrir a porta por dentro é poder abrir mais portas e
com mais rapidez. Agora eu quero abrir a porta por dentro, e a
candidatura a deputada estadual de São Paulo mostrou-se como a chave
para abri-la.
Isso porque às deputadas e aos deputados é que compete fazer as
leis que podem mudar nossas vidas, que podem fazer com que obras e
serviços do Governo se realizem da melhor forma para o povo, que
podem opinar e influenciar sobre o destino do orçamento do estado
possibilitando que tenhamos mais e melhores escolas, creches,
transporte público, proteção da natureza, melhores salários,
moradia digna e funcionários públicos valorizados. É com
assinaturas, votos e elaboração de bons projetos que as deputadas
podem intervir para conseguir verbas estaduais e federais para mais
investimentos em nosso estado.
Ser deputada estadual
então, é ter a chave que abre as portas
para as reivindicações do povo e o poder
que
permite decidir pelo melhor para o nosso estado, realizando os nossos
sonhos de um estado mais justo. É para esses objetivos que quero ser
deputada estadual de São Paulo. Eu acredito que nosso estado pode
mais, e quero ser deputada para mostrar isso. Quero renovar São
Paulo, renovar a política, renovar a esperança dos paulistas de que
as coisas podem dar certo, para transformar São Paulo na capital
nacional da justiça social.
Apresentação
Reduzir
as desigualdades em um estado do tamanho e da complexidade de São
Paulo não é tarefa fácil. O mandato que se pretende reconhece os
limites de seu horizonte temporal para fazer frente a uma história
de ações desordenadas e concentradoras sobre o território
paulista. Ao mesmo tempo, propõe-se dar os primeiros passos no
caminho da construção de um processo de planejamento participativo
e transparente que aponte os eixos de superação das desigualdades
sociais e econômicas em todo o Estado de São Paulo.
O
atual modelo político do Estado de São Paulo limita nossas
aspirações e permite que o estado se desvaneça em completa
liberdade para o mercado. O mesmo modelo político consolida e
assegura a subsistência de um modelo neoliberal imperante em São
Paulo, impede a concretização do direito efetivo a educação e
saúde de qualidade, como previsto na Constituição Federal, faz com
que os trabalhadores não tenham salários dignos e que não possam
reivindicar seus direitos sem temor a represálias, permite que as
grandes empresas multinacionais levem as riquezas de nosso estado e
que exista políticas públicas que só representam os interesses da
elite econômica-financeira que sempre dominou o poder e que não
admite qualquer projeto de reforma institucional que possa ameaçar
seus privilégios.
Se
queremos um estado forte, justo e desenvolvido para todos, temos que
mudar o status
quo político
atual. Isso é imprescindível, impreterível e impostergável para
as transformações que queremos. Não há outro caminho senão a
ruptura dos descalabros que existem hoje no Estado de São Paulo e
que são usados como pseudo políticas públicas para, com a ruptura,
fazermos a defesa de efetivas políticas públicas que consagrem, de
fato, os nossos direitos.
As
transformações que queremos em todo o estado só conseguiremos se
concretizarmos na prática os já reconhecidos direitos sociais
previstos na Constituição Federal e reproduzidos pela nossa
Constituição Estadual, notadamente, os direitos à educação,
cultura, saúde, moradia digna e proteção ambiental.
Para
tanto este projeto de mandato tem o entendimento de que para a
realização de direitos sociais é necessário quebrar o status
quo político atual e
harmonizar três pilares que se tem como um tripé de sustentação
de uma sociedade justa e desenvolvida; desenvolvimento econômico +
justiça social + proteção ambiental.
Conciliar
de maneira harmônica as tensões entre crescimento econômico,
proteção ambiental e desenvolvimento social define o que entendemos
como “desenvolvimento sustentável”, de sorte a satisfazer as
necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras
gerações de terem atendidas suas próprias necessidades.
Dessa
forma, sobre todos os assuntos que estão sob a competência das
deputadas e deputados estaduais nas funções do Legislativo, de
legislar e fiscalizar, em todas as medidas e projetos que o mandato
vier a se manifestar, bem como na inciativa do mandato sobre projetos
e ações, esses serão os princípios vinculadores de
todas as decisões a serem tomadas.
E esse tripé é possível. O Brasil mostrou isso. Mostrou mais do
que isso. Lula e Dilma mostraram que é possível governar com
competência e sobretudo com o coração. Que é possível fazer
desenvolvimento e justiça social ao mesmo tempo. Ao contrário do
que muitos diziam não existe contradição entre desenvolvimento e
justiça social. O Brasil elegeu a primeira Presidenta da sua
história. Sim, o Brasil mudou muito e para muito melhor. É esse
sentimento, é essa onda que este projeto quer construir em nosso
estado. Quero ser a deputada que traga de volta a alma de nosso
Estado. A alma que faça o espírito desse estado se reencontrar com
seu povo, para transformar São Paulo na capital nacional da
educação, na capital nacional da justiça social.
Mas para promover transformações sociais é preciso muito mais do
que bons projetos, é preciso vontade e coragem para decisões
inovadoras. As mudanças feitas por Lula e Dilma só foram possíveis
porque a vontade de inovar foi maior que o medo de tentar.
Renovar a política significa ter mais atitude e vontade de fazer,
pede saber ouvir e aprender. É falar a verdade, ter coerência entre
aquilo que se diz e o que se faz. É buscar ideia novas para resolver
os antigos problemas. É somar ao invés de dividir.
Não basta manter o que está bom, é preciso avançar, e avançar
não é repetir fórmulas do passado, não é voltar para trás.
Avançar é buscar soluções novas para os antigos problemas, é
renovar a política, mudar a atitude.
Eu acredito que nosso estado pode mais. Não me conformo com a saúde
que funciona mal, com as creches que faltam, com a violência que
assusta, com a educação que não instrui, com as pessoas sem
moradia, com o desrespeito à natureza. Por que nós fazemos tão
pouco se podemos fazer tão mais? É possível mudar para melhor!
E acredito na renovação da política porque luto por ela todos os
dias. A política não precisa ser sempre igual, com os mesmos de
sempre fazendo as mesmas coisas de sempre. Nosso estado é rico e
moderno, tem muita gente capaz para contribuir com a técnica
necessária e temos os recursos suficientes para proporcionamos uma
vida digna, justa e igual para todos.
Portanto, se os problemas não passam é hora de mudar as ideias que
estão sendo aplicadas, as maneiras com que se está aplicando as
ideias e as pessoas responsáveis por executar ideias.
E minha candidatura traz exatamente essa inovação necessária. Sou
jovem e não carrego comigo os vícios da política tradicional. Sou
mulher e isso reforça minha sensibilidade e minha luta por
igualdade. E o que me move a ser deputada estadual é a vontade de
inovar para construir um estado mais justo para todos. E isso é
absolutamente possível.
O
mandato que se pretende quer abraçar causas justas para defender com
instrumentos pacíficos e fraternos e com a sabedoria necessária
para enxergar o que é melhor para todos os seres da natureza, porque
enquanto algum ser estiver mal, todos nós padeceremos.
Pretende-se
que a missão de nosso mandato seja cumprida a cada dia da
legislatura com a determinação que nos instiga a fazermos o melhor,
nos movimentando com avanços para os tempos futuros, amando o que
fazemos, respeitando nossa ideologia e as praticando de verdade,
mesmo quando não tiver ninguém olhando.
O
mandato que se pretende irá, desde o seu primeiro dia, ser empossado
com a coragem para sermos autênticos e sensibilidade para nos
compadecermos diante das dificuldades do próximo, porque só com a
libertação coletiva é que deixaremos de construir prisões
individuais em nossas vidas.
Exerceremos
o mandato com a sensibilidade e sabedoria para transformar palavras
ásperas em rimas de harmonia, discussões em construções, sonhos
em realidade, necessidades em esforços, insatisfação em renovação,
luta em união, individualidade em convivência aprendiz.
Pretendemos
reconhecer em todos os seres e cada vez mais, os ensinamentos que
cada ser carrega em si. E que esse reconhecimento leve à exclusão
de qualquer forma de exclusão e a inclusão de todos no usufruto do
que a vida tem de melhor.
Buscaremos
que cada momento do mandato seja uma oportunidade para multiplicarmos
os bons feitos já praticados por tantas pessoas, mostrando como é
absolutamente possível fazermos o bem que queremos ver acontecer no
mundo.
Em
nosso mandato teremos como norte nos lembrarmos sempre do poder que
habita em nossa essência, e que nos habilita a contribuirmos para o
progresso coletivo e para a criação de soluções justas em
qualquer circunstância, sempre.
A
cada dia do mandato buscaremos deixar nascer, fluir, crescer e viver
o amor que carregamos em nossa essência e que nos dá o poder de
neutralizar o ódio de milhões, construir as mais fortes e extensas
pontes e dissolver com qualquer conflito a que tenhamos,
verdadeiramente, vontade de resolver.
Quero levar para São Paulo uma nova mentalidade, onde a competência
técnica e a capacidade inovadora sejam mais fortes que os vícios da
política tradicional. Essa é a São Paulo que quero convidar a
todos para construir; a capital da inovação e da igualdade. É esse
projeto que proponho. È esse sonho que busco.
Nas eleições não se escolhe só um candidato, se escolhe os
caminhos que a cidade, o estado e o país irão percorrer pelos
próximos anos. Eu quero ser a deputada que irá trazer a justiça
social que está faltando, que irá trazer mais igualdade, que irá
colocar São Paulo na era da tecnologia, que irá tratar dos
problemas antigos e novos com soluções modernas e inovadoras.
Quero devolver o brilho nos olhos daqueles que duvidam da nova
política. Quero ser deputada estadual para fazer diferente, com
vontade, garra, paixão, para realizar o nosso sonho de um estado
mais igual. Vamos renovar São Paulo, renovar a política, renovar a
esperança do povo de que as coisas podem dar certo. Quando a gente
acredita as coisas podem dar certo!
Eu abri mão de muitas coisas na minha vida em razão de uma
ideologia, como muitos já fizeram e fazem. Eu sei do que eu abri
mão, e sei que não abri mão dos meus sonhos. Eu transformei os
meus sonhos no sonho de um mundo melhor. Eu mudei, e ao invés do meu
sonho ser o meu diploma na parede, passou a ser o sonho de que outros
jovens também tivessem seus diplomas, tivessem moradias dignas,
cultura, e seus próprios sonhos. E são esses sonhos que fazem com
que eu queira ser a deputada estadual de São Paulo, e me trazem a
convicção de que serei.
Dessa
forma, temos convicção de nosso projeto, do mandato que queremos
realizar, dos objetivos perscrutados.
Os
diversos temas de competência da Assembléia Legislativa estão
interligados e interconectados, de maneira que um não exclui o
outro, mas sim, se complementam. E com os princípios vinculadores
aludidos acima, o mandato que se propõe pretende promover a
realização harmoniosa e saudável de todos os temas, que nos levará
ao exercício sustentável dos direitos.
Pretende-se
assim, promover uma cultura de cidadania e valorização da
diversidade, reduzindo as manifestações de discriminação de todas
as naturezas; promover, ampliar e qualificar ações voltadas à
efetivação dos direitos das pessoas com deficiência; promover a
prática de atividades recreativas, de esporte e de lazer; implantar
um programa territorializado de proteção e prevenção às vítimas
de violência doméstica e familiar; garantir acesso à moradia
digna; ampliar o acesso à cultura por meio de equipamentos, ações
e atividades, a partir de sua descentralização no Estado; ampliar o
acesso, aperfeiçoar a qualidade, reduzir as desigualdades regionais
e o tempo de espera e fortalecer a atenção integral das ações e
serviços da saúde; melhorar a qualidade da educação e tê-la como
prioridade; requalificar e promover a ocupação dos espaços
públicos; promover o crescimento econômico e geração de postos de
trabalho; proteger os recursos
naturais de São Paulo, conservando as áreas de mananciais,
ampliando o sistema de áreas verdes, preservando os recursos
hídricos e monitorando as áreas de risco; ampliar e consolidar a
coleta seletiva de resíduos secos e orgânicos com prioridade para a
inclusão de catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis na
coleta dos resíduos sólidos; melhorar a mobilidade urbana
universal, dando prioridade aos meios públicos de transporte;
aproximar do povo a Assembléia Legislativa e o Governo Estadual,
descentralizando e modernizando a gestão, aumentando a qualidade dos
espaços e serviços e reduzindo o tempo de espera no atendimento;
promover a participação, a transparência e o controle social na
Administração Pública Estadual; elevar renda, promover a inclusão
produtiva e o acesso a serviço público para todos.
Assim, de maneira pormenorizada sobre os principais temas, propõe-se;
Ética
parlamentar
Compromisso
e transparência
A
ética na política é necessária para que se tenha um efetivo
compromisso com o mandato outorgado pelo povo. Temos conhecimento
dessa ética e da obrigação política e moral de corresponder à
responsabilidade assumida com o povo, com a antiga e nova militância,
com os movimentos sociais e com a esperança que fizermos brotar no
povo paulista.
A
perspectiva transformadora que esse mandato propõe supõe o
compromisso com o aperfeiçoamento da democracia, compromisso esse a
que também nos comprometemos.
As
representações populares podem ser úteis se exercidas com
autenticidade, liberdade, seriedade, respeito e comprometimento por
parte dos mandatários. Neste caso os mandatários podem exercer uma
função de extraordinária relevância, preparando alternativas
políticas, sendo oportuno lembrar que a existência dessas
alternativas é indispensável para a caracterização do Estado
Democrático. O trabalho na política é um dos trabalhos mais nobres
a serem desempenhados e executados, em razão, exatamente, de servir
ao interesse público.
O
mandato que se pretende defenderá combativamente os valores que lhe
deram inspiração e vida; democracia, pluralidade, solidariedade,
igualdade, justiça social, tendo por objetivo a luta pela
construção de uma sociedade livre, justa, solidária e democrática,
com o objetivo de construir o socialismo.
Pretendemos
que uma das marcas de raiz do mandato, que venha a distingui-lo de
forma inequívoca e unanimemente reconhecida na vida pública,
consista na adesão concreta aos princípios éticos da melhor
tradição socialista, democrática e republicana.
Propomos
ainda;
- a defesa de uma sociedade livre, justa, solidária e democrática, com vistas à construção do socialismo;
- o dever de combater, por todos os meios ao seu alcance, a exclusão social, a desigualdade, e quaisquer formas de discriminação quanto ao sexo, à raça, à etnia, à religião, à condição econômica, à atividade profissional, às convicções políticas, a qualquer condição de deficiência, de idade, de orientação sexual, bem como os atos de assédio moral, sexual, a pedofilia, a violência doméstica e outros da mesma natureza;
- o respeito à moralidade administrativa, à coisa pública e à transparência na gestão de recursos públicos de qualquer natureza, e por conseqüência, o combate a práticas patrimonialistas e clientelistas nas relações com aqueles que exercem função pública;
- o dever de denunciar, junto aos órgãos públicos competentes, ilícitos que impliquem em lesão à probidade administrativa, à igualdade de todos os cidadãos perante a lei, ao meio ambiente, ao patrimônio histórico, artístico e cultural do país, bem como aos interesses da coletividade em geral;
- a fidelidade aos princípios programáticos, à ética e às decisões partidárias, no exercício do mandato;
- a defesa da atuação autônoma e plural dos movimentos sociais e populares, das suas associações, das centrais sindicais e sindicatos;
- o tratamento respeitoso e isonômico, independentemente da função partidária, a todos os companheiros de trabalho;
- busca do aperfeiçoamento do sistema político e dos mecanismos do exercício da democracia, combatendo toda e qualquer forma de distorção nos sistemas de representação e votação, particularmente a influência do poder econômico nos processos eleitorais;
- empenho no combate permanente à corrupção e à improbidade administrativa;
- defesa da transparência na gestão das finanças públicas e nos processos decisórios do Estado, bem como da participação popular e do desenvolvimento de mecanismos de controle social sobre as estruturas decisórias da Administração Pública;
- negar e combater o nepotismo, em todas as suas formas;
- lutar contra quaisquer formas de discriminação e de violação da liberdade de pensamento, de manifestação e de organização;
- lutar contra violações dos direitos humanos, e em especial contra a tortura, em quaisquer das suas formas de manifestação;
- reajuste do salário do parlamentar de acordo com o reajuste do salário mínimo;
- a defesa incontestável da supremacia do interesse público, combatendo e afastando o conflito de interesses e a defesa de interesses privados;
- prestação de contas do mandato, de forma prática, acessível e transparente;
- garantir de modo efetivo o dever do estado na defesa e promoção dos direitos humanos e do direito a um meio ambiente saudável e ecologicamente equilibrado;
- combate à perseguição, repressão e criminalização dos movimentos sociais;
- defender auditoria pública da dívida do Estado, com transparência e publicidade de todos os seus dados, para acesso fácil de qualquer pessoa, inclusive pela internet;
- relação construtiva, fraterna e respeitosa com os outros Poderes da República, respeitando exemplarmente a sua independência e o exercício de suas altas funções constitucionais.
Participação
Popular
O
povo decide
A base do conceito de Estado
Democrático é, sem dúvida, a noção de governo do povo, revelada
pela própria etimologia do termo democracia.
Supremacia da vontade popular, liberdade e igualdade são princípios
basilares de um mandato eletivo que se propõe a ser democrático.
Assim, o mandato que se pretende estará atento às manifestações
das ruas e, em especial, a dos movimentos sociais, onde tenho raiz.
Consultaremos a opinião da sociedade organizada em conferências,
Conselhos e foros.
Não obstante dificuldades existentes para o exercício da
democracia, este sempre será nosso rumo, pois as sociedades mais bem
sucedidas têm sido as que, ao invés de suprimir as divergências,
logram articulá-las pelo diálogo institucionalizado, em que tem
prevalecido a força do argumento e não o argumento da força.
A marca do diálogo social e da negociação será indissociável de
nosso mandato, dando continuidade à minha trajetória política
iniciada nos movimentos sociais.
A forma com que se vem tomando decisões políticas vem fazendo com
que a cidadania delegue seu poder soberano e assim enfraquece a força
em sua opinião e a determinação nas decisões públicas que
compete a todos. O povo deve fazer parte do processo político de
decisões públicas. Os constituintes devem fazer parte constante das
decisões a serem tomadas pelo Estado.
O primeiro passo para promover o
direito à cidade é efetivar a participação da sociedade no
planejamento. É preciso efetivar com urgência os mecanismos de
gestão democrática e participativa nas políticas urbanas. Esse
tipo de gestão prevê a atuação conjunta de movimentos sociais,
sociedade civil, pesquisadores e governo nas decisões dos rumos das
cidades, através, por exemplo, dos Conselhos Estaduais e Municipais.
As decisões sobre políticas
públicas têm que respeitar cada comunidade como sujeito político
na solução dos problemas. Ações que foram feitas de cima para
baixo, de forma autoritária, fracassam de um modo ou de outro, pois
não reconhecem os moradores como protagonistas do processo e estes
rejeitarão “soluções” desse tipo, que não contemplam suas
demandas reais.
A
título de exemplos, três importantes leis que temos foram
produzidas com intensa participação popular; Constituição
Federal, Estatuto da Juventude e Marco Civil da Internet. Essas
mesmas leis são consideradas as mais avançadas do mundo em seus
respectivos temas. E creio sejam consideradas assim exatamente por
terem sido produzidas com a participação popular.
Esses
exemplos ratificam e fortalecem em nós a certeza da necessidade e
importância da participação popular para a leitura eloquente do
estado e, por conseguinte, na construção de reais soluções para
os problemas sociais.
Nesse
tom, queremos;
- mandato vinculado à participação popular em decisões políticas, elaboração de leis, votação de projetos e fiscalização;
- Planos reguladores vinculados à participação cidadã;
- conferências reunindo especialistas e comunidade para fazer a leitura coletiva e democrática dos problemas e soluções para as cidades, com ênfase na aglutinação de pessoas que façam parte de todos os gêneros e segmentos (negros, mulheres, estudantes, jovens, idosos, etc);
- alteração legislativa para facilitar a iniciativa popular de leis, para que possa ser subscrito virtualmente (vide propostas que apresentei na CEE do Regimento da Câmara de Ribeirão, e que foram incorporadas para alteração do Regimento);
- criação de mecanismo virtual no site da Assembléia Legislativa análogo ao e-democracia da Câmara dos Deputados (vide proposta que apresentei na CEE do Regimento da Câmara de Ribeirão);
- consulta e oitiva dos Conselhos Estaduais para as decisões a serem tomadas no Estado;
- buscar a garantia da efetividade da lei de acesso à informação e disponibilizar na internet, no site da Assembléia, todas as informações de interesse público;
- incluir o ensino sobre direitos humanos no currículo escolar;
- referendo e plebiscito para assuntos chaves do debate político;
- internet gratuita para todos, como forma também de ampliar, facilitar e democratizar o acesso das pessoas nos assuntos políticos;
- audiências públicas realizadas após às 18hrs durante a semana, com ampla e prévia divulgação em meios de comunicação que mais se comuniquem com a população;
- lei estadual de iniciativa popular com os mesmos requisitos já estabelecidos na CF (art. 61, § 2º), para solicitar urgência de preposição em andamento na Assembleia Legislativa (vide PEC nº 15/2013);
- centrais de atendimento telefônico ao cidadão;
- integrar os sistemas de informação dos diversos órgãos públicos;
- implementação efetiva dos Conselhos Estaduais, dotando-os de infraestrutura e gestão adequadas para a realização das atribuições previstas em lei;
- fomentar conferências estaduais temáticas;
- gabinete digital do Governo, como forma de transparência e participação social;
- observatório de indicadores sócias do Estado;
- ciclo participativo de orçamento e planejamento;
- requalificar e promover a ocupação dos espaços públicos do Estado;
Valorização
da diversidade
Respeito
e igualdade na diversidade.
Durante
todo o século XX e início do século XXI as lutas pela igualdade de
gênero, étnico-racial e pelo respeito à diversidade têm sido
constantes. Todavia, o predomínio de atitudes discriminatórias, em
todas as sociedades, ainda é uma realidade tão persistente quanto
naturalizada....
...PARA CONTINUAR A LEITURA DA PLATAFORMA DE PROPOSTAS, SOLICITE A ÍNTEGRA DO DOCUMENTO ATRAVÉS DO E-MAIL raquelbmontero@gmail.com
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