Na efervescência de um ano eleitoral, com tantas questões para serem pautadas e com tantas mudanças que as eleições poderiam causar em nossas vidas, buscamos otimizar o período para conseguirmos compromissos do Governo municipal. Partimos assim para uma nova manifestação, agora contra as ilegalidades no Plano Municipal de Resíduos Sólidos. Queríamos tudo que o Plano poderia ter e fazer pela cidade, e que em nada se assemelhava com o Plano aprovado pela Câmara e sancionado pela Prefeita Dárcy Vera. Queríamos o reconhecimento dos resíduos sólidos como promotor de cidadania, de renda e gerador de empregos, notadamente, com a valorização dos resíduos sólidos como riqueza e dos coletores de material reciclável como colaboradores do reconhecimento dessa riqueza para o município. Organizamos assim mais panelaços e conseguimos com eles fazer com que o Plano aprovado fosse interrompido e o MP passasse a intermediar a construção de um novo Plano com a participação da sociedade mediante audiências públicas. O momento foi emblemático, mostrou a força que os movimentos sociais podem ter.
A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais a alcançarei. Para que serve a utopia então? Serve para isso; para que eu não deixe de caminhar.
Raquel Montero
quinta-feira, 31 de julho de 2014
2012... ...um ano eleitoral com muitas reivindicações
2012... ...um ano eleitoral com muitas reivindicações
quarta-feira, 30 de julho de 2014
O Brasil mudou muito
Sim, nestes últimos 11 anos o Brasil mudou muito e para muito melhor. Neste pequeno vídeo e outros que passaremos a divulgar aqui, mostraremos a defesa que estamos fazendo das mudanças promovidas por Lula e Dilma no Brasil, e que também influenciaram para mudanças no mundo, bem como a defesa que estamos fazendo para que as mesmas mudanças aconteçam em São Paulo, com a mesma qualidade e rapidez com que aconteceram no Brasil.#ParaqueoBrasilContinueCrescendo #ParaqueSãoPauloCresçaJuntocomoBrasil
segunda-feira, 28 de julho de 2014
Jingle da nossa campanha
Compartilhamos agora o jingle da nossa campanha e seguimos com mais sorrisos no rosto e com a vontade de renovação que faz os passos serem mais firmes, a caminhada mais esperançosa e o coração mais receptivo as inúmeras possibilidades da vida. #VamosJuntosMudarSãoPaulo
quinta-feira, 24 de julho de 2014
2012... ...o que falta para o povo poder participar?
Muito se crítica a ausência de
fiscalização do povo sobre a política. Porém, para alguns, quando ela é
exercida, às vezes, não é bem-vinda. Vivemos isso na prática em Ribeirão. Logo
em seguida protestarmos contra o aumento no subsídios dos vereadores passamos a
protestar contra o aumento no número de vereadores, de 20 para 27. Nunca
elencamos um número de vereadores, o que pedíamos era o mínimo para um sistema
político que se diga democrático, ou seja, que o povo pudesse opinar e
participar dessa decisão. Mas a maioria dos nossos vereadores não quiseram
estabelecer o diálogo, e assim fizeram sessões relâmpagos, abandonaram a sessão
antes de encerrá-la e respondiam sem argumentos que dessem resposta a ausência de
debate com a população. E foi essa ausência que fez eloquente os protestos do
povo. E assim, após mais alguns panelaços e protestos da população, vencemos
com mais uma redução. Os vereadores se retrataram e diminuíram de 27 para 22 o
número de vereadores. Ainda não era o que queríamos, queríamos a revogação
total do aumento, mas, às vezes, o alimento tem que ser dado em pequenas doses
para para alimentar sem fazer mal, e assim para que continuemos a
buscar mais e mais alimento. Foi o que fizemos.
Raquel Montero
2012... ...panelaços que fizeram história
Revista Panorama - produzida junto com o jornal Gazeta de Ribeirão, em edição de junho de 2012
Foram cerca de dois meses fazendo
panelaços seguidos em toda a sessão da Câmara de Vereadores de Ribeirão para
revogar o aumento de 39,8% que os próprios vereadores deram em seus subsídios. Fizemos
passeata, velório da ética na porta da Câmara, simbolizando a ética que os
vereadores haviam enterrado com a aprovação do absurdo aumento. Foram momentos
de viver o poder do povo, mas também os limites que o sistema impõe para o
exercício desse poder. Momentos de união, de deixar de lado nós mesmos para
sermos uma causa. Momentos de viver uma causa na qual se tem a coragem e a
vontade de levantar cartazes por ela. E é justamente essa coragem e vontade que
nos leva a caminhar no caminhos das conquistas. E assim aconteceu; conseguimos
fazer com que os vereadores revogassem o reajuste de 39,8% e o reduzissem para
menos de 50%, ficando em 17,9% de reajuste. Ainda não era o que queríamos, queríamos
a revogação total, mas a conquista nos deu combustível para continuar lutando. E
continuamos, e outras conquistas vieram...
Raquel Montero
segunda-feira, 21 de julho de 2014
2012... ...mais manifestações em torno da CPI da COHAB
Jornal Tribuna, em março de 2012.
A força do argumento e não o argumento da força. Foi assim
que fomos tentando fazer com que a CPI da COHAB, instalada em novembro de 2011,
tivesse uma vida útil. Primeiro foram os esforços para instaurá-la, diante da
resistência dos vereadores da base governista. Após conseguirmos instaurá-la,
mediante mobilizações sociais que organizamos, nos esforçamos para que de fato
a CPI apurasse a denúncia de suposto esquema de fraude
no sorteio de casas populares promovido
pela Prefeita Dárcy Vera. Ai nos deparamos com mais obstáculos ainda. Chegaram
ao absurdo de dizer que a CPI não podia quebrar o sigilo de dados telefônicos e
bancário das pessoas investigadas. E para contestar tal afirmação enviei e-mail
para a imprensa informando de tal possibilidade com base na lei, em juristas e
jurisprudências, o que fez com que a imprensa indagasse os vereadores membros
da CPI, e assim, os mesmos se retrataram admitindo tal possibilidade. Protestamos
quando a CPI só ficou com membros da base governista, não tendo mais nenhum
vereador de oposição a compondo. Protestamos para que a CPI ouvisse as
testemunhas indicadas pelos vereadores de oposição, e que não estavam sendo
ouvidas pelos vereadores da base governista. Foi uma série de contestações para
que a CPI caminhasse. E foi satisfatório ver ela caminhar tendo que dar
resposta à essas contestações e mostrando ainda mais para a
população sua resistência em não querer caminhar.
Raquel Montero
2012... ...panelaços contra o aumento abusivo no subsídio dos vereadores
Em março de
2012, sem muita divulgação e debate com a população, os vereadores de Ribeirão
aumentaram seus subsídios em 39,8%. Toda a cidade ficou indignada e da indignação
de muitos nasceram ações. Daquele fato muitas pessoas se juntaram para
protestar na Câmara contra o aumento e pedir sua revogação. Nasceu um movimento
em torno do fato e nas divulgações dos protestos que organizávamos passávamos a
pedir que as pessoas levassem suas panelas para fazermos um panelaço na Câmara
de Vereadores. Assim foi criado o Movimento Panelaço. Pessoas que se uniram para
protestarem juntas contra o aumento abusivo praticado pelos vereadores em seus
próprios subsídios. Em toda a sessão da Câmara, terça e quinta, estávamos lá,
buscando a revogação do abuso. Lotávamos o plenário da Câmara com pessoas, faixas,
apitos, cartolinas e nariz de palhaço e, acima de tudo, com a força da
cidadania. Era a unidade de propósitos que criou uma voz muito forte, ecoando
até mesmo pela região, contribuindo para que outros panelaços nascessem em
outras cidades para protestar contra o mesmo fato praticado em outras cidades. Vivemos
a sinergia cantada por Chico Science, "a gente se organizando podia
desorganizar". Nos organizamos de maneira muito coesa e respeitosa, e por
assim ser, muito bonita, para desorganizar o sistema arbitrário imposto por
alguns.
quinta-feira, 17 de julho de 2014
Matéria sobre a candidatura na REVIDE
Matéria de hoje na REVIDE sobre a candidatura a deputada estadual e nossa campanha para renovar São Paulo com uma política de justiça social.
Candidata diz que eleitores esperam renovaçãoAdvogada pretende lutar por causas da juventude e da mulher
A advogada Raquel Benczik Montero, militante de vários movimentos, vem apresentando nos últimos dias a sua candidatura a deputada estadual pelo PT. Na divulgação de suas propostas, ela visitou a redação do portal Revide, quando informou de seu desejo de levar para a Assembleia Legislativa de São Paulo seus projetos em benefício da mulher e dos jovens.
“Tenho sentido nas pessoas que há esperança de renovação, de inovação. Saímos da ditadura, há um desgaste na imagem dos políticos, mas as pessoas não deixam de acreditar na possibilidade de mudanças”, diz Raquel. Com 30 anos de idade, ela disputa uma eleição pela primeira vez, mas já participa de vários movimentos sociais.
Ela conta que a candidatura surgiu exatamente do trabalho com estas entidades e segmentos da sociedade que ela pretende representar. “Há tempos estamos conversando com vistas à disputa deste cargo. E sei que dá pra fazer muita transformação com novas políticas e novos projetos”, disse.
Para a candidata, São Paulo pode fazer muito mais do que faz pela saúde, educação, segurança, por ser o mais rico da federação. “É inadmissível que São Paulo tenha, por exemplo, um dos piores salários pagos a policiais e professores”, comenta.
Revide Online
Fotos: Julio Sian
* Publicado em 17/07/2014“Tenho sentido nas pessoas que há esperança de renovação, de inovação. Saímos da ditadura, há um desgaste na imagem dos políticos, mas as pessoas não deixam de acreditar na possibilidade de mudanças”, diz Raquel. Com 30 anos de idade, ela disputa uma eleição pela primeira vez, mas já participa de vários movimentos sociais.
Ela conta que a candidatura surgiu exatamente do trabalho com estas entidades e segmentos da sociedade que ela pretende representar. “Há tempos estamos conversando com vistas à disputa deste cargo. E sei que dá pra fazer muita transformação com novas políticas e novos projetos”, disse.
Para a candidata, São Paulo pode fazer muito mais do que faz pela saúde, educação, segurança, por ser o mais rico da federação. “É inadmissível que São Paulo tenha, por exemplo, um dos piores salários pagos a policiais e professores”, comenta.
Revide Online
Fotos: Julio Sian
Jornal A Cidade fala da minha candidatura a deputada estadual
A edição de hoje do jornal A Cidade fala da minha candidatura a deputada estadual e da nossa campanha para "Mudar São Paulo com Justiça Social";
quarta-feira, 16 de julho de 2014
Compromissos da candidatura - Plataforma de propostas
Colocamos aqui nossos compromissos assumidos na candidatura. O documento foi elaborada com base no que estamos ouvindo das pessoas, das comunidades, dos diversos segmentos da sociedade. Se trata de um programa participativo e coletivo. Muitas das propostas foram colhidas também em resultados de conferências municipais e estaduais realizadas nos últimos tempos pelos governos municipais e estadual com os segmentos da sociedade.
O documento não está publicado na íntegra porque o arquivo é muito pesado e inviabilizaria a leitura por aqui. A integra do documento pode ser acessada mediante solicitação dele através do e-mail raquelbmontero@gmail.com Ressaltamos que nossa plataforma de projetos e propostas está aberta para novas contribuições. Assim, queremos que todos fiquem a vontade para analisá-lo e sugerir ideias, alterações e complementos. As sugestões podem ser enviadas aqui ou pelo e-mail raquelbmontero@gmail.com
Boa leitura a todos"
#ParaMudarSãoPaulocomJustiçaSocial
pela candidatura Raquel Montero - Deputada Estadual (PT/SP) - A cara da inovação política
CANDIDATA A DEPUTADA ESTADUAL RAQUEL MONTERO-PT/SP
COMPROMISSOS
Introdução
Trajetória
política
Uma estudante embalada por sonhos de uma
vida melhor para todos. Assim começou, há mais de uma década, a
minha trajetória política. Nunca me conformei com a saúde que
funciona mal, com as creches que faltam, com a violência que
assusta, com a educação que não instrui, com as pessoas sem
moradia, com o desrespeito à natureza.
Sempre acreditei que é possível mudar para
melhor, que é possível todos terem as mesmas oportunidades e
viverem de uma forma digna, com o melhor que a vida pode nos
oferecer.
Com esses ideais me engajei em movimentos
sociais, me tornei advogada, trabalhei no Ministério Público
Federal, na Defensoria Pública do Estado de São Paulo e na
Procuradoria do INSS. Também fui aprovada para cargo do Ministério
Público do Estado de São Paulo. Instituições que têm por lei a
função de defender o interesse público. Fui nomeada membro da mais
importante comissão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a
Comissão de Direitos Humanos, por duas gestões de diferentes
presidentes.
O tempo percorrido nessa militância só reforçou ainda mais minha
busca por justiça e minha vontade de querer fazer mais. A vontade de
querer fazer mais, no entanto, pedia mais poder e instrumentos para
poder fazer mais e com mais rapidez. Poder e instrumentos esses que
são atribuídos pela lei aos representantes do povo.
Como militante social vivenciei a força da cidadania e o poder do
povo, mas também vivenciei os seus limites. Só quem já participou
de manifestações sociais sabe como podem ser fortes os limites e
obstáculos que o sistema nos impõe. Eu vivenciei isso, eu encontrei
portas fechadas, eu tentei abrir portas, eu constatei os limites de
quem está por fora tentando abrir portas. Assim, aprendi que é
preciso também ter pessoas do outro lado da porta para abri-la por
dentro, e que abrir a porta por dentro é poder abrir mais portas e
com mais rapidez. Agora eu quero abrir a porta por dentro, e a
candidatura a deputada estadual de São Paulo mostrou-se como a chave
para abri-la.
Isso porque às deputadas e aos deputados é que compete fazer as
leis que podem mudar nossas vidas, que podem fazer com que obras e
serviços do Governo se realizem da melhor forma para o povo, que
podem opinar e influenciar sobre o destino do orçamento do estado
possibilitando que tenhamos mais e melhores escolas, creches,
transporte público, proteção da natureza, melhores salários,
moradia digna e funcionários públicos valorizados. É com
assinaturas, votos e elaboração de bons projetos que as deputadas
podem intervir para conseguir verbas estaduais e federais para mais
investimentos em nosso estado.
Ser deputada estadual
então, é ter a chave que abre as portas
para as reivindicações do povo e o poder
que
permite decidir pelo melhor para o nosso estado, realizando os nossos
sonhos de um estado mais justo. É para esses objetivos que quero ser
deputada estadual de São Paulo. Eu acredito que nosso estado pode
mais, e quero ser deputada para mostrar isso. Quero renovar São
Paulo, renovar a política, renovar a esperança dos paulistas de que
as coisas podem dar certo, para transformar São Paulo na capital
nacional da justiça social.
Apresentação
Reduzir
as desigualdades em um estado do tamanho e da complexidade de São
Paulo não é tarefa fácil. O mandato que se pretende reconhece os
limites de seu horizonte temporal para fazer frente a uma história
de ações desordenadas e concentradoras sobre o território
paulista. Ao mesmo tempo, propõe-se dar os primeiros passos no
caminho da construção de um processo de planejamento participativo
e transparente que aponte os eixos de superação das desigualdades
sociais e econômicas em todo o Estado de São Paulo.
O
atual modelo político do Estado de São Paulo limita nossas
aspirações e permite que o estado se desvaneça em completa
liberdade para o mercado. O mesmo modelo político consolida e
assegura a subsistência de um modelo neoliberal imperante em São
Paulo, impede a concretização do direito efetivo a educação e
saúde de qualidade, como previsto na Constituição Federal, faz com
que os trabalhadores não tenham salários dignos e que não possam
reivindicar seus direitos sem temor a represálias, permite que as
grandes empresas multinacionais levem as riquezas de nosso estado e
que exista políticas públicas que só representam os interesses da
elite econômica-financeira que sempre dominou o poder e que não
admite qualquer projeto de reforma institucional que possa ameaçar
seus privilégios.
Se
queremos um estado forte, justo e desenvolvido para todos, temos que
mudar o status
quo político
atual. Isso é imprescindível, impreterível e impostergável para
as transformações que queremos. Não há outro caminho senão a
ruptura dos descalabros que existem hoje no Estado de São Paulo e
que são usados como pseudo políticas públicas para, com a ruptura,
fazermos a defesa de efetivas políticas públicas que consagrem, de
fato, os nossos direitos.
As
transformações que queremos em todo o estado só conseguiremos se
concretizarmos na prática os já reconhecidos direitos sociais
previstos na Constituição Federal e reproduzidos pela nossa
Constituição Estadual, notadamente, os direitos à educação,
cultura, saúde, moradia digna e proteção ambiental.
Para
tanto este projeto de mandato tem o entendimento de que para a
realização de direitos sociais é necessário quebrar o status
quo político atual e
harmonizar três pilares que se tem como um tripé de sustentação
de uma sociedade justa e desenvolvida; desenvolvimento econômico +
justiça social + proteção ambiental.
Conciliar
de maneira harmônica as tensões entre crescimento econômico,
proteção ambiental e desenvolvimento social define o que entendemos
como “desenvolvimento sustentável”, de sorte a satisfazer as
necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras
gerações de terem atendidas suas próprias necessidades.
Dessa
forma, sobre todos os assuntos que estão sob a competência das
deputadas e deputados estaduais nas funções do Legislativo, de
legislar e fiscalizar, em todas as medidas e projetos que o mandato
vier a se manifestar, bem como na inciativa do mandato sobre projetos
e ações, esses serão os princípios vinculadores de
todas as decisões a serem tomadas.
E esse tripé é possível. O Brasil mostrou isso. Mostrou mais do
que isso. Lula e Dilma mostraram que é possível governar com
competência e sobretudo com o coração. Que é possível fazer
desenvolvimento e justiça social ao mesmo tempo. Ao contrário do
que muitos diziam não existe contradição entre desenvolvimento e
justiça social. O Brasil elegeu a primeira Presidenta da sua
história. Sim, o Brasil mudou muito e para muito melhor. É esse
sentimento, é essa onda que este projeto quer construir em nosso
estado. Quero ser a deputada que traga de volta a alma de nosso
Estado. A alma que faça o espírito desse estado se reencontrar com
seu povo, para transformar São Paulo na capital nacional da
educação, na capital nacional da justiça social.
Mas para promover transformações sociais é preciso muito mais do
que bons projetos, é preciso vontade e coragem para decisões
inovadoras. As mudanças feitas por Lula e Dilma só foram possíveis
porque a vontade de inovar foi maior que o medo de tentar.
Renovar a política significa ter mais atitude e vontade de fazer,
pede saber ouvir e aprender. É falar a verdade, ter coerência entre
aquilo que se diz e o que se faz. É buscar ideia novas para resolver
os antigos problemas. É somar ao invés de dividir.
Não basta manter o que está bom, é preciso avançar, e avançar
não é repetir fórmulas do passado, não é voltar para trás.
Avançar é buscar soluções novas para os antigos problemas, é
renovar a política, mudar a atitude.
Eu acredito que nosso estado pode mais. Não me conformo com a saúde
que funciona mal, com as creches que faltam, com a violência que
assusta, com a educação que não instrui, com as pessoas sem
moradia, com o desrespeito à natureza. Por que nós fazemos tão
pouco se podemos fazer tão mais? É possível mudar para melhor!
E acredito na renovação da política porque luto por ela todos os
dias. A política não precisa ser sempre igual, com os mesmos de
sempre fazendo as mesmas coisas de sempre. Nosso estado é rico e
moderno, tem muita gente capaz para contribuir com a técnica
necessária e temos os recursos suficientes para proporcionamos uma
vida digna, justa e igual para todos.
Portanto, se os problemas não passam é hora de mudar as ideias que
estão sendo aplicadas, as maneiras com que se está aplicando as
ideias e as pessoas responsáveis por executar ideias.
E minha candidatura traz exatamente essa inovação necessária. Sou
jovem e não carrego comigo os vícios da política tradicional. Sou
mulher e isso reforça minha sensibilidade e minha luta por
igualdade. E o que me move a ser deputada estadual é a vontade de
inovar para construir um estado mais justo para todos. E isso é
absolutamente possível.
O
mandato que se pretende quer abraçar causas justas para defender com
instrumentos pacíficos e fraternos e com a sabedoria necessária
para enxergar o que é melhor para todos os seres da natureza, porque
enquanto algum ser estiver mal, todos nós padeceremos.
Pretende-se
que a missão de nosso mandato seja cumprida a cada dia da
legislatura com a determinação que nos instiga a fazermos o melhor,
nos movimentando com avanços para os tempos futuros, amando o que
fazemos, respeitando nossa ideologia e as praticando de verdade,
mesmo quando não tiver ninguém olhando.
O
mandato que se pretende irá, desde o seu primeiro dia, ser empossado
com a coragem para sermos autênticos e sensibilidade para nos
compadecermos diante das dificuldades do próximo, porque só com a
libertação coletiva é que deixaremos de construir prisões
individuais em nossas vidas.
Exerceremos
o mandato com a sensibilidade e sabedoria para transformar palavras
ásperas em rimas de harmonia, discussões em construções, sonhos
em realidade, necessidades em esforços, insatisfação em renovação,
luta em união, individualidade em convivência aprendiz.
Pretendemos
reconhecer em todos os seres e cada vez mais, os ensinamentos que
cada ser carrega em si. E que esse reconhecimento leve à exclusão
de qualquer forma de exclusão e a inclusão de todos no usufruto do
que a vida tem de melhor.
Buscaremos
que cada momento do mandato seja uma oportunidade para multiplicarmos
os bons feitos já praticados por tantas pessoas, mostrando como é
absolutamente possível fazermos o bem que queremos ver acontecer no
mundo.
Em
nosso mandato teremos como norte nos lembrarmos sempre do poder que
habita em nossa essência, e que nos habilita a contribuirmos para o
progresso coletivo e para a criação de soluções justas em
qualquer circunstância, sempre.
A
cada dia do mandato buscaremos deixar nascer, fluir, crescer e viver
o amor que carregamos em nossa essência e que nos dá o poder de
neutralizar o ódio de milhões, construir as mais fortes e extensas
pontes e dissolver com qualquer conflito a que tenhamos,
verdadeiramente, vontade de resolver.
Quero levar para São Paulo uma nova mentalidade, onde a competência
técnica e a capacidade inovadora sejam mais fortes que os vícios da
política tradicional. Essa é a São Paulo que quero convidar a
todos para construir; a capital da inovação e da igualdade. É esse
projeto que proponho. È esse sonho que busco.
Nas eleições não se escolhe só um candidato, se escolhe os
caminhos que a cidade, o estado e o país irão percorrer pelos
próximos anos. Eu quero ser a deputada que irá trazer a justiça
social que está faltando, que irá trazer mais igualdade, que irá
colocar São Paulo na era da tecnologia, que irá tratar dos
problemas antigos e novos com soluções modernas e inovadoras.
Quero devolver o brilho nos olhos daqueles que duvidam da nova
política. Quero ser deputada estadual para fazer diferente, com
vontade, garra, paixão, para realizar o nosso sonho de um estado
mais igual. Vamos renovar São Paulo, renovar a política, renovar a
esperança do povo de que as coisas podem dar certo. Quando a gente
acredita as coisas podem dar certo!
Eu abri mão de muitas coisas na minha vida em razão de uma
ideologia, como muitos já fizeram e fazem. Eu sei do que eu abri
mão, e sei que não abri mão dos meus sonhos. Eu transformei os
meus sonhos no sonho de um mundo melhor. Eu mudei, e ao invés do meu
sonho ser o meu diploma na parede, passou a ser o sonho de que outros
jovens também tivessem seus diplomas, tivessem moradias dignas,
cultura, e seus próprios sonhos. E são esses sonhos que fazem com
que eu queira ser a deputada estadual de São Paulo, e me trazem a
convicção de que serei.
Dessa
forma, temos convicção de nosso projeto, do mandato que queremos
realizar, dos objetivos perscrutados.
Os
diversos temas de competência da Assembléia Legislativa estão
interligados e interconectados, de maneira que um não exclui o
outro, mas sim, se complementam. E com os princípios vinculadores
aludidos acima, o mandato que se propõe pretende promover a
realização harmoniosa e saudável de todos os temas, que nos levará
ao exercício sustentável dos direitos.
Pretende-se
assim, promover uma cultura de cidadania e valorização da
diversidade, reduzindo as manifestações de discriminação de todas
as naturezas; promover, ampliar e qualificar ações voltadas à
efetivação dos direitos das pessoas com deficiência; promover a
prática de atividades recreativas, de esporte e de lazer; implantar
um programa territorializado de proteção e prevenção às vítimas
de violência doméstica e familiar; garantir acesso à moradia
digna; ampliar o acesso à cultura por meio de equipamentos, ações
e atividades, a partir de sua descentralização no Estado; ampliar o
acesso, aperfeiçoar a qualidade, reduzir as desigualdades regionais
e o tempo de espera e fortalecer a atenção integral das ações e
serviços da saúde; melhorar a qualidade da educação e tê-la como
prioridade; requalificar e promover a ocupação dos espaços
públicos; promover o crescimento econômico e geração de postos de
trabalho; proteger os recursos
naturais de São Paulo, conservando as áreas de mananciais,
ampliando o sistema de áreas verdes, preservando os recursos
hídricos e monitorando as áreas de risco; ampliar e consolidar a
coleta seletiva de resíduos secos e orgânicos com prioridade para a
inclusão de catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis na
coleta dos resíduos sólidos; melhorar a mobilidade urbana
universal, dando prioridade aos meios públicos de transporte;
aproximar do povo a Assembléia Legislativa e o Governo Estadual,
descentralizando e modernizando a gestão, aumentando a qualidade dos
espaços e serviços e reduzindo o tempo de espera no atendimento;
promover a participação, a transparência e o controle social na
Administração Pública Estadual; elevar renda, promover a inclusão
produtiva e o acesso a serviço público para todos.
Assim, de maneira pormenorizada sobre os principais temas, propõe-se;
Ética
parlamentar
Compromisso
e transparência
A
ética na política é necessária para que se tenha um efetivo
compromisso com o mandato outorgado pelo povo. Temos conhecimento
dessa ética e da obrigação política e moral de corresponder à
responsabilidade assumida com o povo, com a antiga e nova militância,
com os movimentos sociais e com a esperança que fizermos brotar no
povo paulista.
A
perspectiva transformadora que esse mandato propõe supõe o
compromisso com o aperfeiçoamento da democracia, compromisso esse a
que também nos comprometemos.
As
representações populares podem ser úteis se exercidas com
autenticidade, liberdade, seriedade, respeito e comprometimento por
parte dos mandatários. Neste caso os mandatários podem exercer uma
função de extraordinária relevância, preparando alternativas
políticas, sendo oportuno lembrar que a existência dessas
alternativas é indispensável para a caracterização do Estado
Democrático. O trabalho na política é um dos trabalhos mais nobres
a serem desempenhados e executados, em razão, exatamente, de servir
ao interesse público.
O
mandato que se pretende defenderá combativamente os valores que lhe
deram inspiração e vida; democracia, pluralidade, solidariedade,
igualdade, justiça social, tendo por objetivo a luta pela
construção de uma sociedade livre, justa, solidária e democrática,
com o objetivo de construir o socialismo.
Pretendemos
que uma das marcas de raiz do mandato, que venha a distingui-lo de
forma inequívoca e unanimemente reconhecida na vida pública,
consista na adesão concreta aos princípios éticos da melhor
tradição socialista, democrática e republicana.
Propomos
ainda;
- a defesa de uma sociedade livre, justa, solidária e democrática, com vistas à construção do socialismo;
- o dever de combater, por todos os meios ao seu alcance, a exclusão social, a desigualdade, e quaisquer formas de discriminação quanto ao sexo, à raça, à etnia, à religião, à condição econômica, à atividade profissional, às convicções políticas, a qualquer condição de deficiência, de idade, de orientação sexual, bem como os atos de assédio moral, sexual, a pedofilia, a violência doméstica e outros da mesma natureza;
- o respeito à moralidade administrativa, à coisa pública e à transparência na gestão de recursos públicos de qualquer natureza, e por conseqüência, o combate a práticas patrimonialistas e clientelistas nas relações com aqueles que exercem função pública;
- o dever de denunciar, junto aos órgãos públicos competentes, ilícitos que impliquem em lesão à probidade administrativa, à igualdade de todos os cidadãos perante a lei, ao meio ambiente, ao patrimônio histórico, artístico e cultural do país, bem como aos interesses da coletividade em geral;
- a fidelidade aos princípios programáticos, à ética e às decisões partidárias, no exercício do mandato;
- a defesa da atuação autônoma e plural dos movimentos sociais e populares, das suas associações, das centrais sindicais e sindicatos;
- o tratamento respeitoso e isonômico, independentemente da função partidária, a todos os companheiros de trabalho;
- busca do aperfeiçoamento do sistema político e dos mecanismos do exercício da democracia, combatendo toda e qualquer forma de distorção nos sistemas de representação e votação, particularmente a influência do poder econômico nos processos eleitorais;
- empenho no combate permanente à corrupção e à improbidade administrativa;
- defesa da transparência na gestão das finanças públicas e nos processos decisórios do Estado, bem como da participação popular e do desenvolvimento de mecanismos de controle social sobre as estruturas decisórias da Administração Pública;
- negar e combater o nepotismo, em todas as suas formas;
- lutar contra quaisquer formas de discriminação e de violação da liberdade de pensamento, de manifestação e de organização;
- lutar contra violações dos direitos humanos, e em especial contra a tortura, em quaisquer das suas formas de manifestação;
- reajuste do salário do parlamentar de acordo com o reajuste do salário mínimo;
- a defesa incontestável da supremacia do interesse público, combatendo e afastando o conflito de interesses e a defesa de interesses privados;
- prestação de contas do mandato, de forma prática, acessível e transparente;
- garantir de modo efetivo o dever do estado na defesa e promoção dos direitos humanos e do direito a um meio ambiente saudável e ecologicamente equilibrado;
- combate à perseguição, repressão e criminalização dos movimentos sociais;
- defender auditoria pública da dívida do Estado, com transparência e publicidade de todos os seus dados, para acesso fácil de qualquer pessoa, inclusive pela internet;
- relação construtiva, fraterna e respeitosa com os outros Poderes da República, respeitando exemplarmente a sua independência e o exercício de suas altas funções constitucionais.
Participação
Popular
O
povo decide
A base do conceito de Estado
Democrático é, sem dúvida, a noção de governo do povo, revelada
pela própria etimologia do termo democracia.
Supremacia da vontade popular, liberdade e igualdade são princípios
basilares de um mandato eletivo que se propõe a ser democrático.
Assim, o mandato que se pretende estará atento às manifestações
das ruas e, em especial, a dos movimentos sociais, onde tenho raiz.
Consultaremos a opinião da sociedade organizada em conferências,
Conselhos e foros.
Não obstante dificuldades existentes para o exercício da
democracia, este sempre será nosso rumo, pois as sociedades mais bem
sucedidas têm sido as que, ao invés de suprimir as divergências,
logram articulá-las pelo diálogo institucionalizado, em que tem
prevalecido a força do argumento e não o argumento da força.
A marca do diálogo social e da negociação será indissociável de
nosso mandato, dando continuidade à minha trajetória política
iniciada nos movimentos sociais.
A forma com que se vem tomando decisões políticas vem fazendo com
que a cidadania delegue seu poder soberano e assim enfraquece a força
em sua opinião e a determinação nas decisões públicas que
compete a todos. O povo deve fazer parte do processo político de
decisões públicas. Os constituintes devem fazer parte constante das
decisões a serem tomadas pelo Estado.
O primeiro passo para promover o
direito à cidade é efetivar a participação da sociedade no
planejamento. É preciso efetivar com urgência os mecanismos de
gestão democrática e participativa nas políticas urbanas. Esse
tipo de gestão prevê a atuação conjunta de movimentos sociais,
sociedade civil, pesquisadores e governo nas decisões dos rumos das
cidades, através, por exemplo, dos Conselhos Estaduais e Municipais.
As decisões sobre políticas
públicas têm que respeitar cada comunidade como sujeito político
na solução dos problemas. Ações que foram feitas de cima para
baixo, de forma autoritária, fracassam de um modo ou de outro, pois
não reconhecem os moradores como protagonistas do processo e estes
rejeitarão “soluções” desse tipo, que não contemplam suas
demandas reais.
A
título de exemplos, três importantes leis que temos foram
produzidas com intensa participação popular; Constituição
Federal, Estatuto da Juventude e Marco Civil da Internet. Essas
mesmas leis são consideradas as mais avançadas do mundo em seus
respectivos temas. E creio sejam consideradas assim exatamente por
terem sido produzidas com a participação popular.
Esses
exemplos ratificam e fortalecem em nós a certeza da necessidade e
importância da participação popular para a leitura eloquente do
estado e, por conseguinte, na construção de reais soluções para
os problemas sociais.
Nesse
tom, queremos;
- mandato vinculado à participação popular em decisões políticas, elaboração de leis, votação de projetos e fiscalização;
- Planos reguladores vinculados à participação cidadã;
- conferências reunindo especialistas e comunidade para fazer a leitura coletiva e democrática dos problemas e soluções para as cidades, com ênfase na aglutinação de pessoas que façam parte de todos os gêneros e segmentos (negros, mulheres, estudantes, jovens, idosos, etc);
- alteração legislativa para facilitar a iniciativa popular de leis, para que possa ser subscrito virtualmente (vide propostas que apresentei na CEE do Regimento da Câmara de Ribeirão, e que foram incorporadas para alteração do Regimento);
- criação de mecanismo virtual no site da Assembléia Legislativa análogo ao e-democracia da Câmara dos Deputados (vide proposta que apresentei na CEE do Regimento da Câmara de Ribeirão);
- consulta e oitiva dos Conselhos Estaduais para as decisões a serem tomadas no Estado;
- buscar a garantia da efetividade da lei de acesso à informação e disponibilizar na internet, no site da Assembléia, todas as informações de interesse público;
- incluir o ensino sobre direitos humanos no currículo escolar;
- referendo e plebiscito para assuntos chaves do debate político;
- internet gratuita para todos, como forma também de ampliar, facilitar e democratizar o acesso das pessoas nos assuntos políticos;
- audiências públicas realizadas após às 18hrs durante a semana, com ampla e prévia divulgação em meios de comunicação que mais se comuniquem com a população;
- lei estadual de iniciativa popular com os mesmos requisitos já estabelecidos na CF (art. 61, § 2º), para solicitar urgência de preposição em andamento na Assembleia Legislativa (vide PEC nº 15/2013);
- centrais de atendimento telefônico ao cidadão;
- integrar os sistemas de informação dos diversos órgãos públicos;
- implementação efetiva dos Conselhos Estaduais, dotando-os de infraestrutura e gestão adequadas para a realização das atribuições previstas em lei;
- fomentar conferências estaduais temáticas;
- gabinete digital do Governo, como forma de transparência e participação social;
- observatório de indicadores sócias do Estado;
- ciclo participativo de orçamento e planejamento;
- requalificar e promover a ocupação dos espaços públicos do Estado;
Valorização
da diversidade
Respeito
e igualdade na diversidade.
Durante
todo o século XX e início do século XXI as lutas pela igualdade de
gênero, étnico-racial e pelo respeito à diversidade têm sido
constantes. Todavia, o predomínio de atitudes discriminatórias, em
todas as sociedades, ainda é uma realidade tão persistente quanto
naturalizada....
...PARA CONTINUAR A LEITURA DA PLATAFORMA DE PROPOSTAS, SOLICITE A ÍNTEGRA DO DOCUMENTO ATRAVÉS DO E-MAIL raquelbmontero@gmail.com
2012... ...manifestações sobre o massacre em Pinheirinho
Jornal Tribuna, em fevereiro de 2012;
2012... ...manifestações
sobre o massacre em Pinheirinho
Foi em um domingo. As quase
6.000 mil pessoas que moravam na favela conhecida como "Pinheirinho"
em São José dos Campos (SP), diferente de outros dias, amanheceram sob as
trevas, sem nenhum exagero. Naquele dia uma liminar de reintegração de posse
foi cumprida para retirar 6.000 mil pessoas de uma terra. Havia possibilidade de se resolver a questão
de maneira pacífica e consensual, que, inclusive, atenderia ao direito de todos
os envolvidos, porém, o governo municipal e estadual optaram pela violência e truculência.
E assim a reintegração de
posse ocorreu em total afronta à várias leis, inclusive à nossa lei maior, a
Constituição Federal. O Judiciário, desrespeitando a lei e
anteriores decisões judiciais favoráveis às famílias do Pinheirinho, determinou
a reintegração de posse com o uso da Polícia Militar para o que fosse
necessário. O que aconteceu ali foram situações deploráveis de violência,
injustiça e desrespeito.
Desde então, pelo Brasil, e
cito aqui Ribeirão também, pessoas se uniram e se articularam para que
violências como a de "Pinheirinho" nunca mais aconteçam em favela
alguma. Aqui em Ribeirão fizemos
manifestações na rua (http://youtu.be/r_hSDMFefbs), publicamos na imprensa um manifesto e conseguimos com que os
vereadores aprovassem uma moção de repúdio ao ato que foi enviada ao Governador
Geraldo Alckmin.
Raquel Montero
terça-feira, 15 de julho de 2014
Raquel 13 809 - Deputada Estadual
Gostaria de
apresentar mais uma vez o pequeno vídeo que fizemos para o início da nossa campanha;
Curta e compartilhe
nossas propostas.
Fale com seus amigos e
sua família.
Manda suas idéias e
sugestões.
Participe da nossa
campanha nas redes e nas ruas;
Nesse
momento de decisão eu peço o teu voto e peço que a sua vontade de
mudar seja maior que o medo de tentar. Peço que seu voto se realize
como se tudo dependesse dele, porque na verdade, depende.
Um
grande abraço e boa luta!
Doações para nossa campanha:
Banco do Brasil, agência 3312-X,
conta corrente 31216-9, em nome de ELEIÇÃO 2014 RAQUEL BENCSIK
MONTERO DEPUTADO ESTADUAL, CNPJ 20.559.400/0001-49
As doações só podem ser feitas por meio de
cheque cruzado e nominal, transferência eletrônica, ou depósito em
espécie com identificação do nome e CPF/CNPJ do doador.
As doações ficam limitadas aos seguintes
percentuais;
pessoa física: a
10% de sua renda bruta recebida no ano de 2013;
pessoa jurídica: a
2% do faturamento bruto auferido no ano de 2013.
Após a doação será emitido o correspondente
recibo eleitoral para o doador.
Encontro na Vila Tibério e na região do aeroporto
Fotos de ontem no nosso encontro na Vila Tibério, em Ribeirão Preto, e na região do aeroporto, na nossa caminhada para Mudar São Paulo com Justiça Social. Abraços e apertos de mãos sinceros me interessam.
sábado, 12 de julho de 2014
segunda-feira, 7 de julho de 2014
Meus 30 anos
No ano em que
completo 30 anos, comemoro a dádiva de viver mais um ano de vida com uma
alegria muito especial; a alegria de trazer comigo a certeza de que o tempo dos
anos passados sempre estive no caminho dos sonhos que sonhei, do ideal que
idealizei. Olho para esses 30 anos e vejo hoje claramente isso. Cada pessoa,
cada amigo, cada obstáculo, cada aprendizado, cada renúncia, cada alegria, cada
tristeza, cada perda, cada conquista... ....tudo que vivi me fez caminhar no
caminho dos sonhos que sonhei, me traz certeza do acerto dos passos dados e das
escolhas e renúncias feitas em busca desses sonhos. Neste vídeo, com alguns dos
companheiros muito especiais de jornada, com quem aprendi e aprendo muito, se
fortalece ainda mais essa certeza. Muito grata pela vida e por tudo que ela nos
traz.
Novos passos. Novos desafios.
Novos passos. Novos desafios. Compartilho aqui
da minha decisão em ser candidata a deputada estadual e das razões
que me levaram à essa decisão.
Uma estudante embalada por sonhos de uma vida melhor para todos.
Assim começou, há quinze anos, a minha trajetória política. Nunca
me conformei com os problemas sociais. Sempre acreditei que é
possível mudar para melhor, que é possível todos terem as mesmas
oportunidades e viverem de uma forma digna, com o melhor que a vida
pode nos oferecer.
Com esses ideais me engajei em movimentos
sociais, iniciando no movimento estudantil. Trabalhei na Procuradoria
do INSS, no Ministério Público Federal e na Defensoria Pública do
Estado de São Paulo. Me tornei advogada e logo após também fui
aprovada para cargo do Ministério Público do Estado de São Paulo,
o qual, por razões ideológicas, não tomei posse. Fui nomeada
membro da mais importante comissão da Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB), a Comissão de Direitos Humanos, por duas gestões de
diferentes presidentes.
O tempo percorrido nessa militância só reforçou ainda mais minha
busca por justiça e minha vontade de querer fazer mais. A vontade de
querer fazer mais, no entanto, pedia mais poder e instrumentos para
poder fazer mais. Poder e instrumentos esses que são atribuídos
pela lei aos representantes do povo.
Como militante social vivenciei a força da cidadania e o poder do
povo, mas também vivenciei os seus limites. Só quem já participou
de manifestações sociais sabe como podem ser fortes os limites e
obstáculos que o sistema nos impõe. Eu vivenciei isso, eu encontrei
portas fechadas, eu tentei abrir portas, eu constatei os limites de
quem está por fora dos órgãos públicos tentando abrir portas.
Aprendi que é preciso também ter pessoas do outro lado da porta
para abri-la por dentro, e que abrir a porta por dentro é poder
abrir mais portas e com mais rapidez. Agora eu quero abrir a porta
por dentro, e a candidatura a deputada estadual de São Paulo
mostrou-se como a chave para abri-la.
Isso porque às deputadas e aos deputados é que compete fazer as
leis que podem mudar nossas vidas, que podem fazer com que obras e
serviços do Governo se realizem da melhor forma para o povo, que
podem influenciar sobre o destino do orçamento do estado e que podem
intervir para conseguir verbas federais para mais investimentos em
nossas cidades possibilitando que tenhamos aquilo que precisamos para
viver bem.
É para esses objetivos que quero ser deputada
estadual de São Paulo. Eu acredito que nosso estado pode mais, e
quero ser deputada para mostrar isso, realizando nossos sonhos de um
estado mais justo. Quero renovar o Estado de São Paulo para
transformar São Paulo na capital nacional da justiça social.
Um grande abraço e boa luta!
sábado, 5 de julho de 2014
2011... ...CPI da COHAB
Jornal Tribuna;
Falar de direitos humanos
nas favelas foi se tornando um projeto cada vez maior, como maior também foi se
tornando meu envolvimento com os movimentos sociais para mais defesa de
direitos humanos. Nesse caminho, em dezembro de 2011, mobilizamos a sociedade
para mais um grande embate, fazer com que a Câmara de Vereadores de Ribeirão
instalasse uma CPI da Companhia Habitacional de Ribeirão Preto (COHAB). Fizemos
petição pública virtual para recolher assinaturas, protestos, e, por fim, no
dia seguinte ao protocolo da petição com as assinaturas, em 06/12/2011, o
pedido de criação da CPI da COHAB foi votado novamente na Câmara e restou
aprovado, convertendo-se a CEE até então criada para apurar denúncias contra a
COHAB e contra a prefeita Darcy Vera em CPI, como queria a população. Havia denúncias
de supostas fraudes no sorteio de casas populares e a Prefeita foi apontada
como uma das envolvidas no esquema. De forma alguma era o caso de uma CEE. Era
imprescindível uma CPI. E conseguimos. Mas a maioria dos vereadores não a queriam. A pressão popular foi mais forte.
Raquel Montero
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