Raquel Montero

Raquel Montero

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Agora é Haddad presidente, por amor





É mais um momento de luta, mas é também um momento de comemoração. Comemoração porque somos muitos e muitas nos unindo em torno da defesa de um mesmo projeto, caminhando juntos e juntas por um mesmo caminho.


Passamos por um inverno bem frio, com defesa de ditadura e tortura. Quantas coisas tristes e lastimáveis ouvimos daquele que semeia o ódio por onde passa. Quanto retrocesso pulsa nele.


Mas a primavera veio. Ela sempre vem. E a nossa primavera de 2.018 trouxe uma multidão de mulheres, de homens, lgbti+, sem terra, quilombolas, jovens, pessoas idosas, que tem um projeto para o Brasil, que tem um projeto para o povo brasileiro, que liberta o povo brasileiro da discriminação, da opressão, do racismo, do fascismo, do machismo, porque não haverá liberdade para o povo brasileiro se não garantirmos liberdade para todas as pessoas, se não respeitarmos toda a diversidade. E que linda diversidade temos!


Não existirá projeto de desenvolvimento para o Brasil, nem efetivo desenvolvimento, se todas as pessoas, todas as diferenças, não estiverem na parte central desse projeto.


Não existirá projeto de desenvolvimento para o Brasil sem a desvalorização do trabalho da mulher, que faz com que mulheres recebam menos que os homens apesar de prestarem o mesmo trabalho, a mesma função. Não teremos desenvolvimento se não acabarmos com a discriminação que faz com que 50% das mulheres que tiram licença-maternidade nesse país não consigam retornar ao mercado de trabalho simplesmente porque se tornaram mães. Discriminações que #elenão defende.


Não existirá projeto de desenvolvimento para o Brasil, se não revogarmos a Emenda Constitucional 95, que cortou por 20 anos investimentos para as áreas sociais do Brasil, da saúde, da educação e da assistência social. Não cortou dinheiro para pagar os bancos, as financeiras e a dívida pública, mas cortou investimentos para as áreas sociais. Emenda que #elenão defendeu e votou a favor.


Não existirá projeto de desenvolvimento para o Brasil se não revogarmos a reforma trabalhista, que precarizou ainda mais as condições de trabalho e permitiu que trabalhadores e trabalhadoras passassem a ganhar menos de um salário mínimo por mês. Reforma que #elenão defendeu e votou a favor.


Nós temos que olhar para esses homens e mulheres que querem votar no #elenão para dizer que não é possível que o sentimento pautado por um partido seja maior que o amor à nossa democracia, à nossa liberdade, ao direito do povo brasileiro viver livre num país soberano.


Não podemos permitir que o antipetismo de algumas pessoas seja maior que o próprio amor, o amor que deve existir entre as pessoas e que não acha certo nem normal que exista discriminação, racismo, fascismo, machismo, tortura, xenofobia, ditadura. O amor que troca armas por livros. O amor que rechaça opressão.


Tirem suas armas e seu ódio do caminho que nós vamos passar com um professor, com uma mulher, com amor, com esperança e eleger o primeiro professor presidente do Brasil.


Onde querem ódio, que sejamos amor.


Raquel Montero

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