A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais a alcançarei. Para que serve a utopia então? Serve para isso; para que eu não deixe de caminhar.
Raquel Montero
terça-feira, 30 de outubro de 2018
Segundo turno das eleições de 2.018
Já ganhamos realizando o bom combate e a maioria do total do eleitorado não votou nele. A luta continua e a nossa tristeza deve rapidamente ser transformada em resistência.
sexta-feira, 26 de outubro de 2018
Agora é Haddad presidente, por amor
É mais um momento de luta, mas é também um
momento de comemoração. Comemoração porque somos muitos e muitas nos unindo em
torno da defesa de um mesmo projeto, caminhando juntos e juntas por um mesmo
caminho.
Passamos por um inverno bem frio, com defesa
de ditadura e tortura. Quantas coisas tristes e lastimáveis ouvimos daquele que
semeia o ódio por onde passa. Quanto retrocesso pulsa nele.
Mas a primavera veio. Ela sempre vem. E a
nossa primavera de 2.018 trouxe uma multidão de mulheres, de homens, lgbti+,
sem terra, quilombolas, jovens, pessoas idosas, que tem um projeto para o
Brasil, que tem um projeto para o povo brasileiro, que liberta o povo
brasileiro da discriminação, da opressão, do racismo, do fascismo, do machismo,
porque não haverá liberdade para o povo brasileiro se não garantirmos liberdade
para todas as pessoas, se não respeitarmos toda a diversidade. E que linda
diversidade temos!
Não existirá projeto de desenvolvimento para
o Brasil, nem efetivo desenvolvimento, se todas as pessoas, todas as
diferenças, não estiverem na parte central desse projeto.
Não existirá projeto de desenvolvimento para
o Brasil sem a desvalorização do trabalho da mulher, que faz com que mulheres
recebam menos que os homens apesar de prestarem o mesmo trabalho, a mesma
função. Não teremos desenvolvimento se não acabarmos com a discriminação que
faz com que 50% das mulheres que tiram licença-maternidade nesse país não
consigam retornar ao mercado de trabalho simplesmente porque se tornaram mães.
Discriminações que #elenão defende.
Não existirá projeto de desenvolvimento para
o Brasil, se não revogarmos a Emenda Constitucional 95, que cortou por 20 anos
investimentos para as áreas sociais do Brasil, da saúde, da educação e da
assistência social. Não cortou dinheiro para pagar os bancos, as financeiras e
a dívida pública, mas cortou investimentos para as áreas sociais. Emenda que
#elenão defendeu e votou a favor.
Não existirá projeto de desenvolvimento para
o Brasil se não revogarmos a reforma trabalhista, que precarizou ainda mais as
condições de trabalho e permitiu que trabalhadores e trabalhadoras passassem a
ganhar menos de um salário mínimo por mês. Reforma que #elenão defendeu e votou
a favor.
Nós temos que olhar para esses homens e
mulheres que querem votar no #elenão para dizer que não é possível que o
sentimento pautado por um partido seja maior que o amor à nossa democracia, à
nossa liberdade, ao direito do povo brasileiro viver livre num país soberano.
Não podemos permitir que o antipetismo de
algumas pessoas seja maior que o próprio amor, o amor que deve existir entre as
pessoas e que não acha certo nem normal que exista discriminação, racismo, fascismo,
machismo, tortura, xenofobia, ditadura. O amor que troca armas por livros. O
amor que rechaça opressão.
Tirem suas armas e seu ódio do caminho que nós
vamos passar com um professor, com uma mulher, com amor, com esperança e eleger
o primeiro professor presidente do Brasil.
Onde querem ódio, que sejamos amor.
Raquel Montero
segunda-feira, 22 de outubro de 2018
Eleições da OAB
Compartilho
dos motivos da minha decisão em concorrer para a nova diretoria da OAB - 12º
Subseção
Tenho 34 anos. Há 19 anos começou a minha
trajetória de militância. Sempre acreditei que é possível todas as pessoas terem
as mesmas oportunidades e viverem de uma forma digna, com o melhor que a vida
pode nos oferecer.
Com esses ideais me engajei em movimentos
sociais, iniciando no movimento estudantil. Trabalhei na Procuradoria do INSS,
no Ministério Público Federal e na Defensoria Pública do Estado de São Paulo. Me
formei em Direito em 2.007 e comecei a advogar de maneira autônoma em 2.008, e
já em 2.008, durante a gestão de Jorge Marcos Souza na 12º Subseção da OAB, fui nomeada membro da Comissão de Direitos
Humanos, sendo novamente nomeada para essa comissão em 2.010, durante a gestão
de Ricardo Rui Giuntini, e no mesmo ano também fui aprovada para cargo do
Ministério Público do Estado de São Paulo, o qual preferi não tomar posse. Em
movimentos sociais ajudei a organizar emblemáticos protestos em Ribeirão Preto,
e que trouxeram relevantes e positivos ganhos para a cidade.
Desde quando iniciei a faculdade, senti que
o Direito era o instrumento que eu buscava para contribuir com transformações
sociais. Foi com esse objetivo que escolhi cursar Direito e foi com esse
objetivo que, depois, e até hoje, continuei no mesmo caminho como advogada.
O tempo percorrido nessa militância reforçou
minha busca por justiça e minha vontade de querer contribuir fazendo mais. A
vontade de querer fazer mais, no entanto, pedia mais poder e instrumentos para
poder fazer mais.
Nas experiências que tive eu vivenciei a
força da cidadania e o poder da união, mas também vivenciei os seus limites. Só
quem já participou de reivindicações sabe como podem ser fortes os obstáculos que
o sistema nos impõe. Eu vivenciei isso.
Após essas experiências, enxerguei na
oportunidade de estar na gestão da OAB, dentro de um projeto coletivo
construído ao lado dos colegas de profissão Daniel Rondi, Rafael Gabarra, Luiz
Fernando Mokwa e da colega Kelma Portugal, a oportunidade de ter mais
instrumentos e poder para poder fazer mais, com mais qualidade e rapidez,
objetivando realizar as transformações que queremos ver acontecer na nossa
classe e na nossa sociedade. E após essas experiências também me sinto
preparada para desempenhar tal função, com a seriedade, a coragem, o
conhecimento e o comprometimento que ela exige.
Eu acredito que a nossa 12º Subseção pode
mais e melhor do que fazendo, e nessa oportunidade de renovação eu acredito que
eu e meus colegas de chapa podemos, juntos e juntas com todas as colegas e
todos os colegas de profissão, realizarmos a OAB que queremos, e, mais do que
isso, a OAB que ela deve ser, defendendo nossas prerrogativas profissionais com
a coragem de se manifestar para que elas sejam observadas em qualquer
circunstância e sempre, e defendendo a Constituição Federal, a legalidade, o
Estado Democrático de Direito, a justiça social, os direitos humanos e a rápida
administração da justiça, porque quando as funções institucionais da OAB são
respeitadas, e a advocacia, o Judiciário e o Ministério Público são tratados de
maneira igual e igualmente respeitados, é o direito à justiça das pessoas que é
respeitado, e com justiça, todas as pessoas vivem melhor.
Um amoroso abraço e boa eleição a todas e
todos nós!
Raquel Montero
domingo, 21 de outubro de 2018
Manifestação a favor da democracia, paz, amor, liberdade, com Haddad presidente
Ontem fizemos mais um ato em Ribeirão a favor da democracia, da liberdade, da paz e do amor. Centenas de pessoas se unindo em torno de um mesmo caminho, de um mesmo projeto, um projeto que liberta o povo brasileiro da discriminação, do racismo, do fascismo, do machismo, do ódio, da opressão. Haddad representa esse caminho, Haddad representa esse projeto. O amor tem que prevalecer. O amor vai vencer o ódio. O Brasil é amor. #agoraéHaddad #Haddadpresidente13 #Haddadsim #Manuelavice
As fotos lindas são do olhar sensível do Companheiro Carlos Guilherme Freatto Pellizzer Wolff, que soube transformar em imagem a esperança e a força, e eternizar esse momento histórico.
Bandeiraço Haddadpresidente
Eu sempre acreditei que é possível uma vida melhor, em que todas as pessoas tenham oportunidades iguais de crescimento e evolução. O que cada pessoa vai fazer com sua oportunidade, é escolha dela, e a liberdade também é um valor que tem que ser respeitado sempre. Não há alegria e prazer sem liberdade, e não existe justiça sem oportunidades iguais.
E é por acreditar que é sim possível uma vida melhor para todas as pessoas, com igualdade, liberdade e justiça social, que eu acredito que o projeto vencedor nessas eleições não será o do retrocesso, mas sim, o da retomada de direitos e conquistas no caminho da conciliação do desenvolvimento econômico com justiça social.
E foi nesse sentido que realizamos no final da tarde de ontem, perto da rodoviária de Ribeirão, mais um bandeiraço, defendendo aquilo que acreditamos.
As fotos são do nosso querido Companheiro Carlos Guilherme Freatto Pellizzer Wolff, que conseguiu transmitir em imagens a esperança e eternizar esse momento histórico que todas e todos nós estamos vivendo.
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